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dc.contributor.authorCunha, Eronilde dos Santos-
dc.date.accessioned2023-01-09T18:17:40Z-
dc.date.available2023-01-09T18:17:40Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.otherCDU: D 82:396(81)-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1660-
dc.description118 f. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Letras) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2020. Orientador: Prof. Dr. Gilberto Freire de Santanapt_BR
dc.description.abstractEnveredando pela literatura contemporânea brasileira, este trabalho busca refletir sobre a construção da personagem feminina negra, na obra Insubmissas lágrimas de mulheres (2011), da escritora Conceição Evaristo, na perspectiva da multiplicidade de vozes-mulheres que ecoam nos contos, como mecanismos de luta contra o racismo e o machismo latentes nas bases estruturais da sociedade e, consequentemente, da literatura nacional, resquícios de um sistema colonial e escravocrata ainda presente na contemporaneidade. Evaristo, conscientemente, elege linhas discursivas um tanto diferentes da hegemônica, tendo em vista realçar as diversidades culturais e vivências de promoção e empoderamento negro, além de recriar diferentes contextos de enunciação, contrapondo-se ao insistente silenciamento do povo negro. Fortalece, com isso, os mecanismos de legitimação e representação da literatura feminina negra, comumente considerada periférica e marginal. Este trabalho, portanto, tem como propósito analisar o protagonismo das personagens femininas em diferentes contos da obra estudada. Voltar-se para essas narrativas é uma tentativa de evidenciar as marcas da afrocentricidade presentes na construção do protagonismo negro, além de sinalizar as maneiras como essas personagens negras figuram no centro da cena. Para tanto, debruçou-se, especialmente, sobre as teorias da afrocentricidade, a partir das pesquisas de Molefi Kete Asante e Cheikh Anta Diop, visitando, ainda, questões da ficção contemporânea com as contribuições de Agamben (2009) e Schollhammer (2009), assim como o lugar de fala, a voz e a letra da mulher na literatura marginal periférica, na concepção de Regina Dalcastagnè (2012) e Djamila Ribeiro (2017), as proposições de Antonio Candido (2000) e Beth Brait (2017), com relação à personagem, e os conceitos de literatura negro-brasileira nos estudos de Cuti (2010). Dessa maneira, a pesquisa foi pautada no prisma da análise bibliográfica e analítica, apontando para profusas possibilidades de narrativas que recaem sobre a resistência e o protagonismo feminino negro, em um costurar de escrevivências, ou seja, em uma postura de insubmissão diante do “escrever, viver e se ver”, em um fazer literário, esteticamente negro, que vai amalgamando, simbolicamente, as relações entre memória, história e vivências que emanam da escrita evaristiana percebida ao longo do corpus narrativo analisado, numa literatura anunciada pela condição de mulher negra na sociedade brasileirapt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectLiteratura negro-femininapt_BR
dc.subjectProtagonismo negropt_BR
dc.subjectAfrocentricidadept_BR
dc.subjectConceição Evaristopt_BR
dc.titleTessituras do narrar: as insubmissas vozes negras de Conceição Evaristopt_BR
dc.title.alternativeNarration textures: the unsubmissive black voices of Conceição Evaristo-
dc.typeOtherpt_BR
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