Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/3805
Título: O matriarcado e os papéis femininos no Egito e Núbia Antiga
Título(s) alternativo(s): Matriarchy and female roles in Egypt and Ancient Nubia
Autor(es): Costa, Raul Matheus do Vale
Orientador: Silva, Tatiana Raquel Reis
Data do documento: 2021
Editor: Universidade Estadual do Maranhão
Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso visa problematizar as percepções deterministas ocidentais sobre as civilizações do Egito e da Núbia (Nordeste da África) durante a antiguidade, propondo assim o distanciamento de muitos arquétipos que o olhar ocidental tem sobre “origem”, “matriarcado”. A expressão “matriarcado” foi difundida pelos antropólogos: Johann J. Bachofen, Friedrich Engels e Lewis H. Morgan, estes desenvolveram o conceito a partir de uma estrutura evolucionista no fim do sec. XIX, sendo o matriarcado o estágio mais primitivo, e o patriarcado o degrau mais avançado dessa escala. Cheikh Anta Diop, considerado o precursor do afrocentrismo, e distante de pensar essas relações matriarcado/patriarcado pela perspectiva do poder feminino, introduz um corpo lógico totalmente inovador para conceituar o matriarcado, usando a civilização egípcia enquanto objeto de estudo. O teórico senegalês foi o primeiro a incorporar o Egito a um berço de raiz negroide, questionando muitos princípios defendidos pela Egiptologia. É importante observar o Egito, e as relações entre homens e mulheres, com um olhar cauteloso, pois, dependendo das camadas sociais que estes sujeitos se inserem, as dinâmicas fluem de formas diferentes. A exemplo das grandes rainhas que fizeram história com os seus feitos atemporais, em detrimento das mulheres camponesas que poucos registros de suas atividades temos para reconstruir suas respectivas histórias.
Resumo: The present course conclusion work aims to problematize western deterministic perceptions about the civilizations of Egypt and Nubia (Northeast Africa) during antiquity, thus proposing the distancing of many archetypes that the Western gaze has on "origin", "matriarchy”. The expression “matriarchy” was used by anthropologists: Johann J. Bachofen, Friedrich Engels and Lewis H. Morgan, who developed the concept from an evolutionary structure at the end of the sec. XIX, with matriarchy being the most primitive stage, and patriarchy the most advanced step of this scale. Cheikh Anta Diop, considered the precursor of Afrocentrism, and far from thinking about matriarchy/patriarchy relations from the perspective of female power, introduces a completely innovative logical body to conceptualize matriarchy, using Egyptian civilization as an object of study. The Senegalese theorist was the first to incorporate Egypt into a cradle of Negroid roots, questioning many principles defended by Egyptology. It is important to observe Egypt, and the relations between men and women, with a cautious look, because, depending on the social strata that these subjects belong to, the dynamics flow in different ways. Like the great queens who made history with their timeless deeds, to the detriment of peasant women who have few records of their activities to reconstruct their respective histories.
Palavras-chave: Matriarcado
Afrocentrismo
Poder Feminino
Egiptologia
Egito
Núbia
Antiguidade
Civilização egípcia
Ofício feminino
Religião
Matriarchy
Afrocentrism
Female power
Egyptology
Egypt
Antique
Egyptian civilization
Women's office
Religion
Aparece nas coleções:Curso de Licenciatura em História - CECEN - UEMA - Monografias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA - RAUL MATHEUS DO VALE COSTA- HISTÓRIA UEMA - 2021.pdf1.87 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.