Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/3779
Título: “Arroz deu cacho e o feijão floriô”: Análise do Coletivo de Mulheres “Arte é Vida” do Assentamento Cristina Alves
Autor(es): Freire, Dandara Câmara Rodrigues
Orientador: Bernat, Isaac Giribet
Membro da Banca: Elizabeth Sousa , Abrantes
Membro da Banca: Viviane de Oliveira, Barbosa
Data do documento: 2022-07-21
Editor: Universidade Estadual do Maranhão
Resumo: Através da atuação do Coletivo de Mulheres Arte é Vida do Assentamento Cristina Alves, vinculado ao MST e situado no município de Itapecuru-Mirim/Ma, foi possível fazer uma análise do seu impacto na realidade socioeconômica das mulheres sob o prisma da valorização do trabalho feminino. Por meio desse estudo, foi possível constatar alguns avanços e as permanências no que se refere a valorização do trabalho feminino e busca equidade de gênero. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) configura-se como um movimento social que tem objetivo muito além do direito à Reforma Agrária, busca também uma mudança radical na estrutura machista, opressora, segregante, de degradação da natureza que são marcas do modelo de sociedade do capitalismo. Através deste trabalho, abordaremos os aspectos históricos da Questão Agrária brasileira, contextualizando o surgimento do MST. Percebeu-se que, mesmo as mulheres estando lado a lado com os homens, a sua atuação não se materializou de imediato no reconhecimento da relevância destas para a organização do MST, pois a princípio os sujeitos eram homogeneizados em prol da luta de classes, de modo que as demandas específicas das mulheres foram colocadas em segundo plano. Somente após muita luta das mulheres, foi reconhecido que não é possível pensar em um novo modelo de sociabilidade sem colocar em pauta as desigualdades sofridas pelas mulheres. As mulheres não apenas produzem alimentos e trabalham na terra, elas também são fontes econômicas e de cuidado dentro das suas comunidades, e cumprem uma dupla jornada com produção e trabalhos domésticos que são naturalizados como um atributo feminino.
Resumo: Through the work of the Collective of Women’s Arte é Vida do Settlement Cristina Alves, linked to the MST and located in the municipality of Itapecuru-Mirim/Ma, it was possible to analyze its impact on the socioeconomic reality of women from the prism of valuing female work. . Through this study, it was possible to verify some advances and continuities regarding the valorization of female work and the search for gender equity. The Landless Rural Workers Movement (MST) is a social movement that has an objective far beyond the right to Agrarian Reform, it also seeks a radical change in the sexist, oppressive, segregating structure of nature degradation that are hallmarks of the model of capitalist society. Through this work, we will approach the historical aspects of the Brazilian Agrarian Question, contextualizing the emergence of the MST. It was noticed that, even though women were side by side with men, their performance did not immediately materialize in the recognition of their relevance to the organization of the MST, because at first the subjects were homogenized in favor of the class struggle, of so that the specific demands of women were put on the back burner. Only after much struggle by women was it recognized that it is not possible to think of a new model of sociability without putting the inequalities suffered by women on the agenda. Women not only produce food and work on the land, they are also sources of economic care and care within their communities, and they carry out a double shift with production and domestic work that is naturalized as a feminine attribute.
Palavras-chave: MST
Gênero
Coletivo de Mulheres Arte é Vida
Reforma Agrária
Luta de classes
Desigualdade de gênero
Assentamento Cristina Alves
Desigualdade social
Capitalismo
Gender
Women's Collective Art is Life
Agrarian Reform
Class struggle
Gender inequality
Cristina Alves Settlement
Social inequality
Capitalism
Aparece nas coleções:Curso de Licenciatura em História - CECEN - UEMA - Monografias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA - DANDARA CÂMARA RODRIGUES FREIRE - HISTÓRIA UEMA 2020.pdfPDF3.89 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.