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Título: Estudo clínico, laboratorial e epidemiológico da Imunodeficiência Viral Felina (FIV) no Município de São Luís - MA
Autor(es): Martins, Nathálya dos Santos
Data do documento: 2014-02-17
Editor: UEMA
Resumo: O vírus da Imunodeficiência viral felina (FIV) é um retrovírus de distribuição mundial, com prevalência entre 2,5% e 44%. A infecção causa imunossupressão, com declínio progressivo de Linfócitos T CD4+ , gerando sinais clínicos secundários à infecções oportunistas. Objetivou-se avaliar aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos da imunodeficiência viral felina no município de São Luís – MA. Amostras de sangue total de 120 felinos foram testadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) com a finalidade de detectar o DNA proviral com amplificação de um fragmento de 244pb do gene gag do vírus da FIV, segundo Hohdatsu et al. (1993). Para detecção de anticorpos contra o vírus da FIV e antígeno p27 do FeLV, 150 amostras foram testadas com kit comercial de ensaio imunoenzimático rápido (ELISA - SNAP® Combo FeLV/FIV). Procedeu-se ainda, ELISA indireto, em 120 amostras, de acordo com Alves et al. (2013), utilizando-se antígeno r-p24 e conjugado peroxidase anti-felino IgG. Obteve-se 18,33% (22/120) de positividade para FIV considerando todos os testes utilizados. Nas técnicas de PCR e ELISA indireto encontrou-se valor igual a 10,83% (13/120) de animais positivos, enquanto que no SNAP combo plus observou-se 9,17% (11/120). Comparativamente, SNAP combo plus apresentou melhor sensibilidade, enquanto que ELISA indireto e PCR tiveram, similarmente, melhor especificidade (p < 0,05). A pequena diferença de especificidade entre os testes (todos acima de 90%) indica que os mesmos são bastante específicos e com VPN alto, podendo-se inferir que ambos tem capacidade de distinguir os verdadeiramente negativos. Foram observados sinais clínicos de alterações dermatológicas causadas por fungos, ácaros e bactérias, alterações oftálmicas, lesões da mucosa oral, alterações respiratórias, caquexia, desidratação, linfadenopatia, alterações genitourinárias e diarreia. A análise das variáveis hematimétricas e bioquímicas entre animais FIV positivos e negativos não demonstraram diferenças estatísticas significativas (p > 0,05). A análise filogenética revelou a presença do subtipo B em seis amostras analisadas, subtipo A numa amostra, e, duas amostras não agruparam com nenhum subtipo conhecido. Houve presença de cinco haplótipos (Hap-1, Hap-2, Hap-3, Hap-5 e Hap-6) exclusivos e um haplótipo compartilhado (Hap-4) sendo este o mais frequente. Desta forma conclui-se que vírus da FIV está presente na ilha de São Luís – MA e que a doença clínica existe no estado do Maranhão.
Palavras-chave: Vírus da imunodeficiência viral felina
Reação em cadeia da polimerase
ELISA
Felinos
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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