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Título: Supressão de plantas espontâneas com palha de babaçu na cultura do arroz
Autor(es): Marinho, Denise Lima Cavalcante
Data do documento: 2016-10-14
Editor: UEMA
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da palha de babaçu sobre a composição florística da vegetação espontânea e a produtividade da cultura do arroz em dois espaçamentos. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2014/2015 na Fazenda Escola da UEMA em São Bento - MA. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em parcela subdividida. As parcelas principais foram constituídas por dois espaçamentos (35 e 45 cm) e duas testemunhas com controle total das plantas espontâneas, e as subparcelas pelas quantidades de palha de babaçu (0,0; 8,5; 12,5; e 16,5 t ha-1 ), com quatro repetições. As avaliações da comunidade espontânea foram realizadas aos 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 110 dias após a emergência (DAE) pelo método do quadrado inventário. Para cultura foram avaliadas, altura de plantas, número de panículas e produtividade de grãos. Foram identificadas 19 famílias botânicas, 41 gêneros e 45 espécies de plantas espontâneas, destacando-se as famílias Cyperacea, Fabaceae e Poaceae com maior número de espécies. Não houve interação do espaçamento e quantidades de palha para densidade e massa seca das plantas espontâneas. A densidade e massa seca das plantas espontâneas decresceram linearmente na presença de palha em todos os períodos avaliados, exceto aos 110 e 60 DAE, respectivamente. A massa seca de plantas espontâneas diminuiu em 0,43 g m-2 com o aumento de 1,0 t ha-1 de palha de babaçu e com incremento de 8,5 e 16,5 t ha-1 ocorreu redução de 42 e 82%, respectivamente. Na ausência de palha dos 20 aos 60 DAE, Cyperus spp apresentaram IVI entre 74,35 a 106,80% para o espaçamento 35 e entre 95,95 a 123,66% para o espaçamento 45 cm. Murdannia nudiflora obteve IVI entre 28,32 a 68,40% e Phyllanthus niruri, 16,74 a 57,42% para o espaçamento 35 cm. Para o espaçamento 45 cm, o IVI de Murdannia nudiflora foi 25,97 a 50,65% e Phyllanthus niruri, entre 18,47 a 31,30%. Aos 110 DAE as “outras espécies” atingiram IVI de 262,51 e 265,77%, para os espaçamentos 35 e 45 cm, respectivamente. As quantidades de palha influenciaram o número de panículas e a produtividade de grãos, especialmente na maior quantidade de palha. Entre as testemunhas capinadas houve efeito significativo (p = 0,0004), com maior produtividade (2646,96 kg ha-1 ) no espaçamento 35 cm. A testemunha capinada do espaçamento 35 cm não diferiu dos tratamentos com 12,5 e 16,5 t ha-1 de palha do 13 espaçamento 35 cm e com 16,5 t ha-1 de palha do espaçamento 45 cm. A testemunha capinada do espaçamento 45 cm diferiu apenas dos tratamentos na ausência de palha, nos dois espaçamentos. As famílias Cyperacea, Fabaceae e Poaceae foram as mais relevantes da comunidade espontâneas, enquanto que os Cyperus spp, Murdannia nudiflora e Phyllanthus niruri foram as espécies de maior importância durante todo o ciclo da cultura do arroz em todos os tratamentos. A presença de palha proporcionou maior diversidade de espécies na área e as maiores quantidades de palha de babaçu diminuíram a densidade e massa seca da vegetação espontânea. O menor espaçamento proporcionou aumento de produtividade da cultura na ausência total de plantas espontâneas e na maior quantidade de palha.
Palavras-chave: Oryza sativa L.
Orbignya phalerata Mart.
Cobertura morta
Comunidade espontânea
Levantamento fitossociológico
Aparece nas coleções:Mestrado em Agroecologia CCA - Dissertações

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