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Título: Aspectos epidemiológicos de Babesia canis, Ehrlichia canis e Ricktettsia spp. em cães de ambiente urbano e rural da mesorregião do Leste maranhense, microrregião de Chapadinha-Ma, Brasil
Autor(es): Costa, Andréa Pereira da
Data do documento: 2011
Editor: UEMA
Resumo: Infecções por Babesia canis, Ehrlichia canis e Rickettsia spp. podem causar doenças importantes na clínica de pequenos animais. Além disso, são de interesse em saúde pública, devido ao potencial zoonótico. O presente estudo objetivou avaliar os aspectos epidemiológicos destes hemoparasitos em cães de ambiente urbano e rural na mesorregião do Leste Maranhense, verificandose as possíveis diferenças da freqüência entre sexo, faixa etária, raças e atividade de caça, identificando-se os possíveis fatores de risco associados à infecção por estes agentes. Carrapatos foram coletados dos animais, identificados e pesquisados quanto à presença de riquétsias pela PCR. Amostras de soro e sangue de 323 cães foram colhidas em três municípios da microrregião de Chapadinha (Anapurus, Chapadinha, Mata Roma) para a realização da RiFI para Babesia canis, Ehrlichia canis e Rickettsia spp. e PCR para Babesia canis vogeli e Rickettsia spp. O parasitismo por carrapatos foi encontrado em 59,94% dos cães, sendo de três espécies: Rhipicephalus sanguineus, Amblyomma ovale e Amblyomma cajennense. Quanto ao tipo de infestação verificou-se associação significativa (p < 0,05), apenas para infestação mista sendo que, animais da zona rural apresentaram maior freqüência, 12,44% de animais infestados e zona urbana foi considerado um fator de proteção para infestação (OR=0,08). Para a RiFI estimou-se uma prevalência de 16,1%, 14,6%, 18,9% para B. canis, E. canis e Rickettsia spp., respectivamente. O único fator associados à infecção para B. canis foi raça. Para E. canis, as variáveis analisadas não foram associadas à infecção confirmando que não há predisposição racial, sexual ou etária. Para Rickettsia determinou-se R. amblyommii como provável antígeno responsável pela infecção natural de 19,67% dos cães, verificando-se associação significativa (p < 0,05) para animais de zona rural (32,9%), onde animais da zona urbana tiveram uma chance menor de se infectar (OR= 0,06). No PCR de sangue para B. canis vogeli 3 amostras foram positivas e para Rickettsia spp. todas as amostras foram negativas. A PCR dos carrapatos revelou uma amostra positiva para Rickettsia bellii. Conclui-se que B. canis, E. canis e Rickettsia spp. infectam os cães de zona rural e urbana na localidade de estudo.
Palavras-chave: Babesia canis
Ehrlichia canis
Rickettsia spp
Maranhão
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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