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dc.contributor.authorSilva, Joseane Maia Santos-
dc.date.accessioned2019-02-01T23:36:57Z-
dc.date.accessioned2019-02-01T23:39:04Z-
dc.date.available2019-02-01T23:36:57Z-
dc.date.available2019-02-01T23:39:04Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/539-
dc.description300 f.Tese (Doutorado em Estudos Comparados de Literatura de Língua e Ciencias Humanas) - Universidade de São Paulo,São Paulo,2010.Orientador: Profa. Dra. Maria Lúcia Pimentel de Sampaio Gomes.pt_BR
dc.description.abstractA presente tese objetiva a recolha de narrativas orais em comunidades rurais remanescentes de quilombola, em 2008, no município de Caxias-Maranhão, e análise do sentido estético, ético, bem como a função social desses enredos. Marcadas pela luta do direito à posse da terra, todas as atividades culturais aí desenvolvidas, como a dança do baião, a festa do Divino e a contação de estórias, fortalecem a identidade étnica, o passado de exploração, o sentimento de pertencimento e as ações reivindicatórias por serviços públicos que lhes garantam vida digna. O confronto dessas narrativas orais com as narrativas escritas, divulgadas por folcloristas brasileiros, a partir da segunda metade do século XIX, mostra que as temáticas, profundamente humanas, estão relacionadas com valores, crenças, sonhos, desejos e comportamentos regidos por uma moral relativa, revelando, pois, o mundo de quem narra e a atualidade dos enredos. A variedade de contos (de encantamento, de exemplo, de animais, facécias, demônio logrado, adivinhação etc.), além de mitos, lendas e causos comprova que o motor da tradição oral é a inovação, pela incorporação do elemento local e articulação com os anseios das comunidades onde circulam que são: a busca do conhecimento, a realização amorosa, financeira, o tradicional embate entre o velho e o novo, entre o fraco e o forte, entre o bem e o mal. Veiculada numa linguagem simbólica e exercendo função essencialmente lúdica, a literatura popular sintoniza-se com o viver. Isso justifica sua cooptação pela literatura infanto-juvenil, uma vez que, ao lidar com a subjetividade, conflitos e ambigüidades, apresenta alto nível de comunicabilidade com a infância. é o que comprovamos através da história da literatura brasileira voltada para crianças e jovens, cujo viés nacionalista das primeiras publicações avança para o realismo maravilhoso de Monteiro Lobato e, na atualidade, reconhecida em âmbito mundial, mantém-se no patamar de arte como deve ser toda literatura comprometida com a formação da infância e a juventude de cada país.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherusppt_BR
dc.subjectNarrativas oraispt_BR
dc.subjectNarrativas escritaspt_BR
dc.subjectComunidades quilombolaspt_BR
dc.subjectLiteratura infanto-juvenilpt_BR
dc.subjectFormação de leitorespt_BR
dc.titleTecendo estórias das comunidades remanescentes de quilombolas aqui e acolápt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.identifier.cduT 821.134.3(81)-3(=414=45)-
Aparece nas coleções:DOUTORADO EM ESTUDOS COMPARADOS DE LITERATURA DA LÍNGUA PORTUGUESA

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