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Título: Por uma educação decolonial : pensando as políticas educacionais antirracista a partir das vozes dos professores de História do IEMA
Título(s) alternativo(s): For a decolonial education: thinking about anti-racist educational policies based on the voices of IEMA History teachers
Autor(es): Silva, Frank Oliveira da
Orientador: Abreu, Eloy Barbosa de
Membro da Banca: Costa Filho, Alcebíades
Membro da Banca: Cirino, Raissa Gabrielle Vieira
Data do documento: 2024
Editor: Universidade Estadual do Maranhão
Resumo: Este trabalho aborda os desafios e obstáculos da educação na luta contra o racismo estrutural no Brasil. Busca destacar a necessidade de repensar epistemologicamente os currículos das graduações em História, a fim de efetivar temas como a história da África e a educação decolonial a partir das vozes negras. Além disso, o texto aponta as contradições presentes nas políticas educacionais atuais, como a Lei 10.639/2003, que introduz o estudo da História da África e dos Africanos, mas ainda apresenta lacunas, porque ela se mantém colonizada pela ciência europeia. Ainda, destaca a complexidade de romper com o racismo estrutural em uma sociedade que se mantém epistemologicamente colonizada, como é o Brasil. Essas temáticas são cruciais para uma formação cidadã completa e para a construção de uma sociedade mais igualitária e tal missão tem sido entregue pelo Estado e pela sociedade à escola. Contudo, embora a escola possa ser uma ferramenta poderosa para a construção de uma sociedade mais justa e democrática, é necessário repensar as políticas educacionais atuais e garantir que elas promovam a emancipação dos corpos negros subalternatizados. Para atingir esses objetivos, foi realizada uma pesquisa documental e entrevistas com docentes de História para o Ensino Médio. Essa pesquisa possibilitou a construção de um produto educacional proposto, organizado como um diagnóstico, que aponta deficiências na formação acadêmica dos professores de história na efetivação da lei 10.639/2003. Portanto, há uma necessidade premente de se rediscutir e elaborar estratégias para a real efetivação em sala de aula da referida lei, por meio do pensamento decolonial.
Resumo: This work addresses the challenges and obstacles of education in the fight against structural racism in Brazil. It seeks to highlight the need to epistemologically rethink the curricula of undergraduate courses in History, in order to implement themes such as the history of Africa and decolonial education based on black voices. Furthermore, the text points out the contradictions present in current educational policies, such as Law 10,639/2003, which introduces the study of the History of Africa and Africans, but still has gaps, because it remains colonized by European science. Furthermore, it highlights the complexity of breaking with structural racism in a society that remains epistemologically colonized, such as Brazil. These themes are crucial for complete citizenship training and for the construction of a more egalitarian society and this mission has been delivered by the State and society to the school. However, although school can be a powerful tool for building a more just and democratic society, it is necessary to rethink current educational policies and ensure that they promote the emancipation of subalternized black bodies. To achieve these objectives, documentary research and interviews with High School History teachers were carried out. This research enabled the construction of a proposed educational product, organized as a diagnosis, which points out deficiencies in the academic training of history teachers in the implementation of law 10.639/2003. Therefore, there is a pressing need to re-discuss and develop strategies for the real implementation of the aforementioned law in the classroom, through decolonial thinking.
Palavras-chave: Ensino
História
Racismo
Pensamento decolonial
África
Lei 10.639/2003
Brasil
teaching
history
racism
decolonial thought
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em História - CECEN - Dissertações

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