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dc.contributor.authorSilva, Elson Gomes da-
dc.date.accessioned2022-04-22T21:17:42Z-
dc.date.available2022-04-22T21:17:42Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.otherD 316.35.023.4(812.1)-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1271-
dc.description103 f. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2018. Orientador: Profa. Dr. Arydimar Vasconcelos Gaiosopt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho traz o debate sobre os conflitos territoriais e os rituais de passagem (Festas de iniciação) na Terra Indígena Pindaré, localizada no município de Bom Jardim – MA, situada a 260 km da capital São Luís e cortada pela BR 316. Esses conflitos acontecem entre grupos de antagonistas (fazendeiros) e comunidades vizinhas de pescadores, caçadores, pequenos agricultores, criadores de gado, que moram em povoados que fazem limites ao território e os Tenetehara. Desse modo, a pesquisa que se segue tem como objetivo mapear as principais Festas que acontecem na Terra Indígena Pindaré, correlacionando essas práticas com o território dos Tenetehara. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram utilizadas entrevistas com agentes sociais, entrevistas destacadas de jornais locais e históricos sobre os conflitos e sobre a prática das Festas desses agentes. Os Tenetehara passaram por um processo de colonização e, com a chegada da coroa portuguesa, tiveram um contato com os jesuítas que vieram com o intuito de catequisar os chamados “nativos”, como uma forma de torná-los “civilizados”. No entanto, o principal objetivo era transformá-los em mão de obra para a coroa. A resistência dos Tenetehara durou por muitos anos, o contato ocorreu, o processo de evangelização chegou até eles, e com isso as lutas se intensificaram pelo território gerando um “Processo de Territorialização” (Oliveira, 2016). Porém, a luta dos Tenetehara pelo território, não se resume a uma luta por apenas uma dimensão geográfica, mas tem uma relação cultural e étnica que, segundo Almeida (2008, p.118), “tem uma expressão identitária traduzida por extensões territoriais de pertencimento”. Para os Tenetehara, a luta pelo território é uma luta pela vida, por isso, para essa etnia, não tem como pensar o território, sem pensar em suas práticas culturais e em sua identidade, pois tudo está relacionado a este local. As Festas representam a passagem de “status” social de meninos e meninas que, a partir daquele momento, estarão entrando em um novo contexto dentro da sociedade dos Tenetehara, ocupando diversas funções sociais dentro de suas respectivas aldeiaspt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectConflitospt_BR
dc.subjectFesta de Iniciaçãopt_BR
dc.titleOs Tenetehara e seus rituais: um estudo etnográfico na terra indígena Pindarépt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia - CCSA - Dissertações

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