Uma investigação da usabilidade e perfil do modelo de negócio “coworking spaces”: um estudo de caso no Casarão Tech Renato Archer no município de São Luís – MA

Abstract

O coworking é uma tendência mundial que a cada dia ganha mais força e adeptos. São locais frequentados por profissionais das mais diversas áreas que buscam a colaboração e sinergia relacionadas ao trabalho em equipe visando promover o desenvolvimento de projetos inovadores. Os espaços de coworking são ambientes relacionados com construção de comunidade e sustentabilidade, pois diminuem gastos e incentivam o compartilhamento de materiais e equipamentos com o propósito de reduzir o consumo desenfreado de insumos. A presente pesquisa teve como objetivo principal investigar a usabilidade e perfil dos usuários do modelo de negócio coworking no município de São Luís - MA. Para tanto, adotou-se como foco central a investigação das práticas de trabalho colaborativo, economia compartilhada e compartilhamento de ideias e experiências. Para isso, foi realizado um estudo de caso no Casarão Tech Renato Archer, o primeiro hub tecnológico do Maranhão e que foi inspirado em modelos de inovação do exterior. A pesquisa foi exploratória e a apresentação dos resultados se deu de forma quantitativa. O modelo do questionário foi baseado em um questionário já aplicado na pesquisa de NEIVA e SANTOS, que mostrou ser apropriado para a coleta dos dados necessários que tinham como objetivo analisar o perfil dos usuários do coworking bem como sua usabilidade. As perguntas elaboradas foram fechadas e o questionário foi gerado por meio do Google Forms e aplicado por meio do aplicativo WhatsApp. Os frequentadores do coworking são, em sua maioria, homens (67,9%) e jovens (46,4% estão na faixa entre 20 a 25 anos) que estão iniciando suas carreiras e que possuem perfil dinâmico e inovador. Os dados resultantes expuseram um espaço em que as práticas de trabalho colaborativo são marcantes. Assim pode considerar que o coworking ainda é pouco frequentado por mulheres, principalmente na área de inovação e por trabalhadores mais experientes que, normalmente são mais conservadores, gostam dos meios tradicionais de trabalho e são mais resistentes perante mudanças e novidades.