Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/4674
Título: | Índice de anomalias congênitas no estado do Maranhão no período de 2019 a 2023: um estudo epidemiológico |
Título(s) alternativo(s): | Rate of congenital anomalies in the state of Maranhão (Brazil) from 2019 to 2023: an epidemiological study |
Autor(es): | Araújo, Ana Catarina da Silva |
Orientador: | Friedrich, Lucia Camila Oliveira |
Membro da Banca: | Almada, Davyson Vieira |
Membro da Banca: | Figueredo, Aline Santana |
Data do documento: | 2024-12-16 |
Editor: | Universidade Estadual do Maranhão |
Resumo: | As anomalias congênitas, também chamadas de malformações figuram entre as principais causas de mortalidade infantil. Ocorrem durante o desenvolvimento do feto, ou seja, ainda na vida intrauterina, em especial no início da gestação, e são caracterizadas por alterações funcionais e ou estruturais. Essas condições são responsáveis por afetar qualquer parte e sistema do corpo dos recém-nascidos acometidos, em níveis diferentes de gravidade. Ademais, são causadas através de fatores genéticos, ambientais, multifatoriais e, algumas vezes, desconhecidos e podem incluir síndromes e infecções, por exemplo. Diante de tal realidade e a fim de identificar padrões, fatores de risco associados e políticas públicas necessárias, o seguinte estudo epidemiológico, através de dados coletados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Ministério da Saúde, avaliou a prevalência dos casos notificados no estado do Maranhão, Brasil, no período de 2019 a 2023. A abordagem desses números verificou variáveis obstétricas e neonatais, cor e raça além dos tipos de anomalias mais frequentes encontradas no Maranhão. Durante o período estudado, foram verificados 523.179 nascidos no estado e diagnosticados 2.850 casos de anomalias congênitas, com a maior taxa correspondente em mães com idade materna entre 20 a 24 anos (25,9%), solteiras (53,4%), pardas (74,1%), com idade gestacional entre 37 e 41 semanas (68,6%) e que tiveram parto cesáreo (66,1%). A malformação mais comum foi no aparelho osteomuscular, representando 30,6% dos casos. Por fim, a maioria dos recémnascidos afetados era do sexo masculino (55,5%), com índice de Apgar entre 8 e 10, e com peso igual 3kg ou até 3,999kg. Portanto, o referido estudo de caráter descritivo de série temporal, baseado em dados secundários, observou o perfil de mães e crianças associado à prevalência dessas condições e o atendimento da enfermagem, de forma estratégica e integral na identificação precoce, como um pilar fundamental para a redução da prevalência bem como a promoção de políticas públicas necessárias em casos de anomalias congênitas. |
Resumo: | Congenital anomalies, also called malformations, are among the main causes of infant mortality. They occur during fetal development, that is, during intrauterine life, especially at the beginning of pregnancy, and are characterized by functional and/or structural changes. These conditions can affect any part and system of the body of affected newborns, with varying degrees of severity. Furthermore, they are caused by genetic, environmental, multifactorial and, sometimes, unknown factors and can include syndromes and infections, for example. Given this reality and in order to identify patterns, associated risk factors, and necessary public policies, the following epidemiological study, using data collected from the Live Birth Information System (SINASC) and the Ministry of Health, assessed the prevalence of cases reported in the state of Maranhão, Brazil, from 2019 to 2023. The approach to these numbers verified obstetric and neonatal variables, color and race, in addition to the most frequent types of anomalies found in Maranhão. During the period studied, 523,179 births were verified in the state and 2,850 cases of congenital anomalies were diagnosed, with the highest rate corresponding to mothers with maternal age between 20 and 24 years (25.9%), single (53.4%), brown (74.1%), with gestational age between 37 and 41 weeks (68.6%) and who had cesarean delivery (66.1%). The most common malformation was in the musculoskeletal system, accounting for 30.6% of cases. Finally, the majority of affected newborns were male (55.5%), with an Apgar score between 8 and 10, and weighing 3kg or up to 3.999kg. Therefore, this descriptive time-series study, based on secondary data, observed the profile of mothers and children associated with the prevalence of these conditions and strategic and comprehensive nursing care for early identification, as a fundamental pillar for reducing prevalence as well as promoting necessary public policies in cases of congenital anomalies. |
Palavras-chave: | Anomalias congênitas Epidemia - anomalias congênitas - Maranhão Malformações Recém-nascido Estudo epidemiológico Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos - SINAC Congenital anomalies Epidemic - congenital anomalies - Maranhão Malformations Newborn Epidemiological study Live Birth Information System - SINAC Nursing SINASC - Ministério da Saúde - Brasil |
Aparece nas coleções: | Curso de Bacharelado em Enfermagem - Santa Inês UEMA - Monografias |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MONOGRAFIA - ANA CATARINA DA SILVA ARAÚJO - SANTA INÊS ENFERMAGEM UEMA 2024.pdf | PDF A | 314.11 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.