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https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/3841
Título: | A cobertura da guerrilha do Araguaia nos jornais “A classe operária” e “jornal do Brasil” (1972-1979) |
Título(s) alternativo(s): | The coverage of the Araguaia guerrilla in the newspapers “A Classe Operária” and “Jornal do Brasil” (1972-1979) |
Autor(es): | Costa, Victor Gabriel de Jesus Santos David |
Orientador: | Chaves, Monica Piccolo Almeida |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Universidade Estadual do Maranhão |
Resumo: | Com o intuito de propor novas luzes aos debates historiográficos sobre os conflitos rurais em tempos de Ditadura Empresarial Militar brasileira, esta pesquisa visa historicizar a Guerrilha do Araguaia, ocorrida entre 1972 a 1974. Busca-se dialogar com um passado que se perpetua em muitas memórias e que foi negado com “verdades absolutas” legitimadas por uma Abertura Política lenta, gradual e segura de uma Ditadura que para muitos ainda não acabou. Trata-se de um trabalho sobre a História do Tempo Presente de um período marcado por acontecimentos traumáticos em que muitos de seus protagonistas foram silenciados por uma história tradicional e pelo ocultamento de documentações a respeito da repressão cometida pelas forças oficiais do Exército brasileiro. Os objetos deste estudo são a historiografia sobre a Guerrilha do Araguaia e os jornais A Classe Operária, órgão central do PC do B, e Jornal do Brasil, órgão informativo de postura conservadora e católica, que defendia a iniciativa privada. Os impressos foram investigados dentro de um recorte cronológico de 1972 a 1979, mediante os métodos historiográficos propostos pela historiadora Maria Helena Rolim Capelato. A proposição central deste trabalho parte da hipótese de que ambos os jornais serviram como Aparelhos Privados de Hegemonia contrários à Ditadura. Vale ressaltar que esta última ponderação, bem como a estrutura autoritária brasileira, foram problematizas por meio das teorias do “Estado de Exceção”, de Giorgio Agamben, e do “Estado Ampliado”, de Antonio Gramsci. |
Resumo: | With the aim of proposing new insights into the historiographical debates about rural conflicts in times of Brazilian Military Business Dictatorship, this research aims to historicize the Guerrilha do Araguaia, which took place between 1972 and 1974. It seeks to dialogue with a past that is perpetuated in many memories. and that was denied with “absolute truths” legitimized by a slow, gradual and sure Political Opening of a Dictatorship that for many is not over yet. It is a work on the History of the Present Time of a period marked by traumatic events in which many of its protagonists were silenced by a traditional history and by the concealment of documentation regarding the repression committed by the official forces of the Brazilian Army. The objects of this study are the historiography about the Guerrilha do Araguaia and the newspapers A Classe Operária, central organ of PC do B, and Jornal do Brasil, an informative organ with a conservative and Catholic stance, which defended the private sector. The printed matter was investigated within a chronological period from 1972 to 1979, using the historiographical methods proposed by the historian Maria Helena Rolim Capelato. The central proposition of this work starts from the hypothesis that both newspapers served as Private Apparatus of Hegemony against the Dictatorship. It is worth mentioning that this last consideration, as well as the Brazilian authoritarian structure, were problematized through the theories of the “State of Exception”, by Giorgio Agamben, and the “Extended State”, by Antonio Gramsci. |
Palavras-chave: | Guerrilha do Araguaia A Classe Operária Jornal do Brasil Ditadura Empresarial Militar brasileira História Política Araguaia Guerrilla The Working Class Journal of Brazil Brazilian Military Business Dictatorship History Policy |
Aparece nas coleções: | Curso de Licenciatura em História - CECEN - UEMA - Monografias |
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