Déficit hídrico na germinação e vigor de plântulas de sementes de milho

Abstract

O déficit hídrico na cultura do milho reduz o desenvolvimento vegetativo e ocasiona baixa produtividade. Na germinação a falta de água diminui o potencial germinativo da semente causando falhas no campo. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar os efeitos do déficit hídrico sobre a germinação da cultivar de milho. O delineamento experimental adotado para o ensaio foi o inteiramente casualizado (DIC), arranjado em esquema fatorial duplo 2x5 (duas cultivares de milho x cinco níveis de potencial osmótico, 0; -0,2; -0,3; -0,4; -0,5) em quatro repetições contendo 50 sementes. Para o experimento, foi utilizado dois lotes de sementes de duas cultivares diferentes, a P3845 e a TMG987. A solução utilizada para indução do estresse hídrico foi a PEG 6000. As cultivas foram colocadas para germinar entre umedecidos com a solução nos potenciais osmóticos correspondentes, em seguida, os rolos de papeis contendo as sementes foram acondicionados em câmara de germinação de 25 graus durante 7 dias, sendo a primeira avaliação no quarto dia a cada 24 horas. Foi avaliado o peso da massa seca e fresca, comprimento da raiz, parte aérea, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação e germinação. A redução do potencial osmótico diminuiu a porcentagem de germinação, aumentou o tempo necessário para as sementes germinarem e prejudicou o desenvolvimento da parte aérea. A cultivar TMG987 apresentou maior tolerância ao déficit hídrico