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Título: Perfil clínico-epidemiológico da hanseníase no estado do Maranhão, no período de 2015 à 2018
Título(s) alternativo(s): Clinical-epidemiological profile of leprosy in the state of Maranhão, from 2015 to 2018
Autor(es): Pereira, Osmarino Gomes
Data do documento: 2020-12-14
Editor: UEMA
Resumo: Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa com evolução crônica, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, que se mantém com alta incidência no Brasil ocupando o segundo lugar no ranking global de países com maior número de casos novos de hanseníase. E o estado do Maranhão encontra-se em terceiro lugar na lista das regiões hiperendêmicas para hanseníase. Objetivo: analisar o perfil clínico e epidemiológico de municípios do interior maranhense no período de 2015 a 2018. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo retrospectivo com abordagem quantitativa. Os municípios estudados pertencem a mesorregião do leste maranhense, especificamente nas cidades da microrregião de Codó, correspondendo aos municípios de Alto Alegre, Codó, Coroatá, Peritoró e Timbiras. A coleta dos dados ocorreu através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus/MS) e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde Resultados: No período de 2015 a 2018, foram notificados 699 casos de hanseníase nas cidades estudadas o que equivale 5,33% de todos os casos do Maranhão (13.118 casos) a maior incidência foi na cidade de Codó com 338 casos notificados (48,35%), seguida de Coroatá com 238 casos (34,05%), em relação ao gênero houve predominância do sexo masculino com 416 (59%), a faixa etária mais acometida foi de 20 a 64 anos (29,1%),quanto à classificação operacional, houve predominância da forma multibacilar com 519 (74,25%) casos, verificou-se que 339 casos foram detecção através de demanda espontânea e 205 por exames coletivos, o grau de incapacidade física identificado no diagnóstico com maior predominância foi o grau zero com 408 (58,37%) casos, seguido do grau I com 187 (26,75%). Conclusão: observou-se que as cidades estudadas são áreas consideradas endêmicas para hanseníase, evidenciada pelo alto índice de casos notificados e detecção na população de 0 a 14 anos e de casos multibacilares, deixando claro a necessidade de busca ativa e ações de esclarecimentos sobre os sinais, sintomas, e forma de transmissão, afim de prevenir e controlar a cadeia de transmissão da hanseníase nas cidades do Estado do Maranhão.
Palavras-chave: Hanseníase
Epidemiologia
Saúde pública
Leprosy
Epidemiology
Public health
Aparece nas coleções:Curso de Bacharelado em Enfermagem - CAMPUS Coroatá - UEMA - Monografias

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