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Título: Complexos rhinella marina e rhinella granulosa (amphibia, anura, bufonidae): uma investigação molecular
Autor(es): Guimarães, Sulamita Pereira
Data do documento: 2019-01-08
Editor: UEMA
Resumo: Os anfíbios do gênero Rhinella pertencem à família Bufonidae, possuindo grande diversidade, com 92 espécies, onde 20 destas espécies ocorrem na região meio norte do Brasil distribuindo se nos biomas Amazônico (Pará e Maranhão), Cerrado (Maranhão e Piauí) e Caatinga (Piauí). Este estudo objetivou identificar as espécies dos complexos Rhinella marina e Rhinella granulosa avaliando sua unidade evolutiva em áreas de biomas Amazônico, Cerrado, Caatinga e ecótonos na região meio norte do Brasil. Os espécimes foram obtidos através dos métodos: Procura Limitada por Tempo (PLT), Amostragem em Sítios Reprodutivos e Armadilha de Interceptação e Queda (Pitfail trap). O DNA total foi extraído, a partir de tecido muscular utilizando o kit Wizard Genomic DNA Purification Promega. Para o isolamento e amplificação dos genes nucleares e mitocondriais foi utilizada a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Os produtos das PCRs foram purificados usando o kit ExoSap IT e submetidos à reação de sequenciamento. Os dados obtidos foram analisados em softwares específicos, tais como: BioEdit, MEGA, DNAsp e plataformas BLAST e BOLD Systems. Os dados deste estudo mostraram que através da morfologia externa foram identificadas espécies pertencentes a dois complexos R. marina e R. granulosa, onde o Rhinella marina compreende as espécies R. marina, R. schneideri, R. jimi e R. cerradensis e Rhinella granulosa as espécies, R. granulosa e R. mirandaribeiroi. Além disso, foi identificada a espécie R. margaritifera que não faz parte de nenhum dos complexos. Diferentemente da morfologia, com o uso do gene rRNA16S, evidenciou-se o complexo R. marina formado apenas pelas espécies R. schneideri e R. marina e R. granulosa por R. granulosa e R. mirandaribeiroi. A espécie R. cf. margaritifera foi confirmada como uma unidade evolutiva independente. A magnitude das divergências genéticas somada a filogenia indicaram que ocorre diferenciação interespecíficas entre e dentro dos complexos. No entanto não houve diferenciação para seis espécies como morfologicamente esperado, mas para apenas quatro espécies. Os dados apontam para hibridização e introgressão entre as espécies R. schneideri, R. jimi e R. cerradensis, isto é explicado por essas coabitarem e por geneticamente não haver diferenciação que separem em status taxonômicos distintos.
Palavras-chave: Sapo
DNA
Taxonomia
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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