Avaliação econômica do uso de filme stretch em carcaças bovinas resfriadas no município de Imperatriz - MA

Abstract

A carne bovina é a principal fonte de proteína animal presente na alimentação humana. Para que ela possa está apta ao consumo, precisa de cuidados na manipulação e armazenamento, desde o abate até a comercialização. O resfriamento da carcaça bovina post-mortem busca assegurar essa segurança alimentar, potencializando a validade e mantendo as características desejáveis na carne. Objetivou-se com esta pesquisa oferecer, aos estabelecimentos abatedouros de carne de bovina, técnicas de redução de custos avaliando a viabilidade econômica do uso do filme stretch na embalagem de meias-carcaças bovinas. Foram selecionadas 50 animais machos provenientes do mesmo lote e cada meia - carcaça foi pesada antes da refrigeração, para obter os pesos da carcaça quente, sendo então metade de cada carcaça revestida com embalagem tipo stretch (Grupo Tratamento) e a outra metade refrigerada sem a embalagem (Grupo Controle). Após a refrigeração, aferiu–se a temperatura e pesou-se cada meia-carcaça fria, para então, se proceder os cálculos das perdas absolutas (em quilos) e relativas (em porcentagem) decorrentes do processo de refrigeração de cada Grupo. As meiascarcaças foram resfriadas na mesma câmara frigorífica, sob as mesmas condições de temperatura, para evitar diferenças decorrentes da circulação de ar no processo de refrigeração. Para embalagem, cada meia-carcaça do Grupo tratamento foi envolvida todo conjunto de tecidos ósseos-esqueléticos desde a extremidade do membro posterior até a musculatura da região cervical, utilizando-se filme de polietileno esticável do tipo Bobina Stretch, modelo 50X0025. O uso do filme na meia – carcaça mostrou-se eficiente na manutenção e redução da perda de peso no resfriamento, porém dificultou o ganho de frio e mostrando-se não ser economicamente viável ao estabelecimento.