Biossegurança dos socorristas do Batalhão de Bombeiros de Emergências Médicas: preventiva da contaminação

Abstract

O presente trabalho corresponde ao estudo voltado para a biossegurança dos socorristas do Batalhão de Bombeiros de Emergência Médica em São Luís, que tem como objetivo geral relacionar as ações preventivas, a fim de evitar os riscos de contaminação por agentes biológicos durante o serviço de APH. Buscando avaliar os procedimentos adotados pelos socorristas no Atendimento Pré-Hospitalar; verificar o nível de conhecimento dos socorristas sobre biossegurança e estruturar os procedimentos a respeito da Biossegurança com intuito de mitigar os riscos de contaminação. O estudo aplicou um questionário com amostragem de 25 profissionais que trabalham diretamente com materiais biológicos. O perfil dos profissionais é constituído por socorristas idade entre 45 e 49 anos (36%), que atuam no BBEM entre 22 a 26 anos (16%). Sobre o a utilização de EPI’s dos profissionais verificou-se que 100% usam luvas e 92% máscaras, sendo 48% descartadas após as ocorrências. Obteve-se também um percentual satisfatório sobre antissepsia, onde 64% a fazem de forma regular. No que se diz respeito a infraestrutura do batalhão 56% informaram não haver local especifico para a lavagem das mãos. Quanto a frequência de desinfecção de calçados e fardamentos evidenciou-se que 56% dos profissionais sempre lavam seus fardamentos com outras roupas comuns. Sobre o cuidado com a saúde, 48% tem o hábito regular de ir ao médico, tal percentual refletiu na vacinação em dia onde 48% de bombeiros com carteiras de vacinação desatualizadas. Além disso, percebeu-se que os profissionais possuem um conhecimento satisfatório (88%) sobre a temática tratada, entretanto, eles não realizam práticas constantes de minimização de impactos causados pelo risco de contaminação, gerando risco aos próprios envolvidos, assim como outros profissionais e até mesmo familiares ou amigos. Visando isso, este trabalho chama a atenção aos riscos eminentes de uma possível contaminação por agentes biológicos, agregando consigo a falta de treinamento e a necessidade de maior rigorosidade, principalmente a desinfecção de equipamentos, materiais e vestimentas, neste sentido, apresentam-se algumas medidas de prevenções que devem ser colocadas em prática como: utilizar os equipamentos de proteção individual inerente à atividade – EPI’s, lavar as mãos regularmente, vacinação em dia, limpeza adequada da viatura (lavagem no pré e pós atendimentos) além de um local apropriado para descarte de materiais utilizados com o intuito de minimizar ou até mesmo bloquearem as possibilidades de uma contaminação.