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dc.contributor.authorSodre, Ronaldo Barros-
dc.date.accessioned2019-11-13T23:35:50Z-
dc.date.available2019-11-13T23:35:50Z-
dc.date.issued2017-09-15-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/783-
dc.description211 f.Dissertação (Mestrado em Geografia Dinâmica e Natureza e Natureza do Espaço) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2017.Orientador: <strong> Prof. Dr. </strong>José Sampaio de Mattos Júniorpt_BR
dc.description.abstractA complexidade de formas adquiridas pela questão agrária brasileira ao longo do seu percurso histórico, criou expressões contraditórias que dão corpo a conflitualidade no campo, os conflitos agrários são representativos dessa afirmação. Nas relações de poder os conflitos nos/por territórios, resguardam distintas e contraditórias lógicas geradoras de possibilidades para quem nelas estão envolvidas, modificando o espaço geográfico através das dinâmicas territoriais. Os conflitos evidenciam a incapacidade institucional do Estado, ao tempo que mostram também a capacidade dos mais pobres na busca dos seus direitos pela luta que aponta caminhos para a cidadania. Apesar da grande extensão territorial do Brasil e das transformações sociais e econômicas das últimas décadas, os conflitos agrários continuam acentuados, sob a vigência do padrão da propriedade da terra. No Maranhão, Estado com a população mais rural do país, eles envolvem um alto número de famílias camponeses que lutam para voltar/permanecer na terra, mesmo com todas as barreiras impostas pelo capital em diferentes momentos da história. Objetivamos por meio deste trabalho analisar os conflitos socioterritoriais como parte estruturante de elementos que contemplam a questão agrária maranhense no período de 2001 a 2015, buscamos ainda, identificar as regiões potencialmente conflituosas no Maranhão e chamar atenção para o avanço das estruturas conflituosas sobre os territórios camponeses, a partir das novas/velhas relações de trabalho no campo. Para alcançar os objetivos propostos, preliminarmente levantamos, analisamos e discutimos referenciais que discutem território (e seus processos), questão agrária, violência, conflitos agrários, entre outros. Levantamos ainda dados diversos que compõe esse trabalho, bem como confeccionamos mapas, levando em consideração a Cartografia Geográfica Crítica. Como resultados apontamos que os conflitos por são elementos paradoxais da questão agrária brasileira, geradores de desenvolvimento rural e de dinâmicas territoriais. Desde o início do século XXI, o estado do Maranhão quantifica os maiores números de casos de conflitos por terra do país. Embora eles estejam espalhados por todo o Estado, é na região Leste, área de ocupação antiga e de expansão do agronegócio que os conflitos atingem os maiores quantitativos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectConflitospt_BR
dc.subjectQuestão agráriapt_BR
dc.subjectMaranhãopt_BR
dc.titleO Maranhão agrário: dinâmicas e conflitos territoriaispt_BR
dc.typedissertationpt_BR
dc.identifier.cduD 332.2(812.1)-
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