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dc.creatorAyres, Gardenia Mota-
dc.date.accessioned2019-09-24T22:13:35Z-
dc.date.available2019-09-24T22:13:35Z-
dc.date.issued2015-08-25-
dc.identifier.citationAYRES, Gardenia Mota. Monte Cristo, era ouro, era prata, com a desapropriação todo mundo “mete a mão”: da instituição de “PA” à reivindicação de território quilombola. 2015. 200f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Maranhão - São Luís - MA - Brasil, 2015. Disponível em: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/764-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/764-
dc.description.abstractThe work presented here is the result of Master's research of the Graduate Program in Social Cartography and Policy in the Amazonia. In the University of Maranhão of States. (UEMA) In partnership with the Program of Graduate Studies in Political Science from the Federal University of Minas Gerais (UFMG). The situation studied refers to, called by social agents, Territory Monte Cristo, located geographically in the region designated as "Baixada Maranhense" precisely the so-called county of Penalva (MA). This paper aims to conduct a review of the process of recognition of the Territory Monte Cristo. The study theme has presented his research locus in an ancient footprint that in the history of land concentration process undergoes intense conflicts with the designated farmers and alleged landowners. Thus, the territory called Monte Cristo, in the late nineteen hundred and seventy-eight goes through a complex process of buying and selling culminating in the expropriation of land for the creation of a settlement project. The expropriation turn not had results favorable to households already living in the territory there followed generations, but those supposed owners who felt authorized to extend its power of coercion, promoting acceleration in sales of land and the privatization of natural resources, indispensable to families living in the communities referred to the territory. The Communities, through their organizational resources, trigger the collective identity and claim the territory as titration quilombola, backed by constitutional guarantees, built by intense process of political mobilization of social movements. The imposition of borders with the expropriation intensified internal conflicts and threatens the specific territoriality claimed by social agents, through the process of territorial built by the groups. Thus, I present the various contradictions in the process of recognition of Monte Cristo, showing the action of the State in settlement project institution of land reform given the claim of the groups by titration of the quilombo territory.-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual do Maranhãopt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectDesapropriaçãopt_BR
dc.subjectQuilombopt_BR
dc.subjectAssentamentopt_BR
dc.subjectConflitospt_BR
dc.subjectEstadopt_BR
dc.subjectTerritório quilombola-
dc.subjectIdentidade-
dc.subjectConflitos territoriais-
dc.subjectTerritório Monte Cristo - quilombolas-
dc.subjectBaixada Maranhense-
dc.subjectPenalva - MA - Território Monte Cristo-
dc.subjectPovos tradicionais - Maranhão-
dc.subjectMovimentos sociais do campo-
dc.subjectComunidade Quilombola de Santo Antônio-
dc.subjectTerritory-
dc.subjectExpropriation-
dc.subjectSettlement-
dc.subjectQuilombola territory-
dc.subjectIdentity-
dc.subjectTerritorial conflicts-
dc.subjectMonte Cristo Territory - quilombolas-
dc.subjectPenalva - MA - Monte Cristo Territory-
dc.subjectTraditional peoples - Maranhão-
dc.subjectRural social movements-
dc.subjectQuilombola Community of Santo Antônio-
dc.titleMonte Cristo, era ouro, era prata, com a desapropriação todo mundo “mete a mão”: da instituição de “PA” à reivindicação de território quilombolapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.cduD 316.334.55:911.37-
dc.creator.IDAYRES, G. M.-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6397311403451500-
dc.contributor.advisor1Martins, Cynthia Carvalho-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-7327-8551-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2373966756469294-
dc.contributor.referee1Gomes, Lilian Cristina Bernardo-
dc.contributor.referee1IDGOMES, L. C. B.-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1510813828334016-
dc.contributor.referee2Nascimento, Silvane Magali Vale-
dc.contributor.referee2IDNASCIMENTO, S. M. V.-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4749612956200320-
dc.description.resumoO trabalho ora apresentado é resultado da pesquisa de Mestrado do Programa de PósGraduação em Cartografia Social e Política da Amazônia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A situação estudada remete ao, denominado pelos agentes sociais, Território Monte Cristo, localizado na região designada geograficamente como "Baixada Maranhense", precisamente no chamado município de Penalva (MA). Este trabalho se propõe a realizar uma análise crítica acerca do processo de reconhecimento do Território Monte Cristo. A temática de estudo apresentada tem seu locus de pesquisa em uma área de ocupação antiga que, no histórico processo de concentração fundiária, passa por intensos conflitos com os designados fazendeiros e supostos proprietários das terras. Assim, o denominado território Monte Cristo, na década de mil novecentos e setenta e oito, atravessa um complexo processo de compra e venda que culmina com a desapropriação das terras para a criação de um projeto de assentamento. A desapropriação por sua vez não surtiu efeitos favoráveis aos núcleos familiares que já viviam no território há seguidas gerações e sim àqueles supostos proprietários que se sentiram autorizados a ampliar seu poder de coerção, promovendo a aceleração na comercialização das terras e o privatismo dos recursos naturais, indispensáveis às famílias que vivem nas comunidades referidas ao território. As comunidades, por meio de seus instrumentos organizativos, acionam a identidade coletiva e reivindicam a titulação do território enquanto quilombola, amparados por garantias constitucionais, construídas por intenso processo de mobilização política dos movimentos sociais. A imposição de fronteiras com a desapropriação acirra os conflitos internos e ameaça as territorialidades específicas reivindicadas pelos agentes sociais, mediante o processo de territorialização construído pelos grupos. Dessa maneira, apresento as diversas contradições no processo de reconhecimento de Monte Cristo, evidenciando a ação do Estado na instituição de projeto de assentamento da reforma agrária face às reivindicação dos grupos pela titulação do território quilombola.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CARTOGRAFIA SOCIAL E POLÍTICA DA AMAZÔNIA - PPGCSPApt_BR
dc.publisher.initialsUEMApt_BR
dc.subject.cnpqCiência Política-
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