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dc.creatorAires, Geovania Machado-
dc.date.accessioned2019-08-07T20:39:59Z-
dc.date.available2019-08-07T20:39:59Z-
dc.date.issued2016-09-26-
dc.identifier.citationAIRES, Geovania Machado. Educação a céu aberto e escolarização no territorio do formoso: um estudo etnografico a apartir dos saberes e conhecimentos tradicionais locais como contribuição para as escolas estabelecidas nas comunidades quilombolas OlhoD’ água e Lagoa Mirim. 2016. 236f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Maranhão - São Luís - MA - Brasil, 2016. Disponível em: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/731-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/731-
dc.description.abstractIn this work, the idea of an "open education" is precisely what we experience in the territory, along the process of transmitting traditional knowledge and knowledge. These knowledges and knowledge are not mentioned in the curriculum plans of schooling, although Law 9.394 of 1996 notes the need for dialogue between rural schools and place knowledge, and although several treaties to which Brazil is a signatory value the material and non-material patrimony of Traditional knowledge and require "consultation" for the implementation of any project in the communities. However, interaction with the place identities does not occur in the schools investigated, Cosme Almur Dequeixes and Tomaz de Aquino Souza, located in the Water eye and Lagoon Mud communities. The open education that we live in and that we research here, tries to value the knowledge and makes us question what are the learning needs in that territory, precisely so that we can develop practices of interchange with the school space. We can also observe how rich is the territory that practices its numerous knowledge and puts in circulation so much information for the social and culture reproduction of the social groups that live there, in the Territory of Handsome. An education that is present daily through the countryside, the making of the flour, the ritual of healing, the culture practices performed, whether in festive or holiness movement, of the medicinal herbs used by pharmacists, doctors of the bush, midwives and healers, and Meetings and meetings held in these Quilombola communities. A schooling that contemplates the already open education perspective can even help to face the conflicts imposed on the community. Many conflicts experienced could be used as didactic content in material already produced, including by other researchers of the New Social Cartography Project, which deals with the installation of large projects, deforestation and burning of the areas of babassu, sale of land and illegal wood, Threats and deaths, pollution of natural fields and electric fences in standing forest area. These are subjects that could be explored in the quilombolas schools of the Territory of Handsome. This work is part of an attempt to establish a dialogue between my belonging as a researcher and my membership as a quilombola in relation to the perception of the educational processes practiced in the two communities mentioned in the Territory of Handsome, Downloaded, Maranhão.-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual do Maranhãopt_BR
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectSaberes tradicionaispt_BR
dc.subjectTerritório do Formoso - Maranhãopt_BR
dc.subjectQuilombolaspt_BR
dc.subjectEscola Cosme Almur Dequeixes - Lagoa do Mirim - Penalva - MA-
dc.subjectEscola Tomaz de Aquino Souza - Olho D'água - Penalva - MA-
dc.subjectEscolas rurais-
dc.subjectEscolas do campo - Maranhão-
dc.subjectEducação a céu aberto-
dc.subjectEducação do Campo-
dc.subjectProjeto Nova Cartografia Social da Amazônia-
dc.subjectPráticas de cura-
dc.subjectRituais de cura-
dc.subjectEducação quilombola-
dc.subjectRoça - comunidade quilombola-
dc.subjectPovos tradicionais - Maranhão-
dc.subjectEthnography-
dc.subjectTraditional knowledge-
dc.subjectFormoso Territory - Maranhão-
dc.subjectRural schools-
dc.subjectCountry schools - Maranhão-
dc.subjectOpen-air education-
dc.subjectCountryside education-
dc.subjectNew Social Cartography of the Amazon Project-
dc.subjectHealing practices-
dc.subjectHealing rituals-
dc.subjectQuilombola education-
dc.subjectFarmland - quilombola community-
dc.subjectTraditional peoples - Maranhão-
dc.titleEducação a céu aberto e escolarização no territorio do formoso: um estudo etnografico a apartir dos saberes e conhecimentos tradicionais locais como contribuição para as escolas estabelecidas nas comunidades quilombolas OlhoD’ água e Lagoa Mirimpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.cduD 374:316.347(=1-86) (812.1)-
dc.creator.IDAIRES, G. M.-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9331443327989526-
dc.contributor.advisor1Valle, Camila Oliveira do-
dc.contributor.advisor1IDVALLE, C. O.-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2381256817336269-
dc.contributor.advisor-co1Lucinda, Maria da Consolação-
dc.contributor.advisor-co1IDLUCINDA, M. C.-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6453519025394778-
dc.contributor.referee1Dabul, Lígia Maria de Souza-
dc.contributor.referee1IDDABUL, L. M. S.-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7122370955442010-
dc.description.resumoNeste trabalho, a ideia utilizada de uma “educação a céu aberto” é justamente aquela que vivenciamos no território, ao longo do processo de transmissão dos saberes e conhecimentos tradicionais. Esses saberes e conhecimentos não estão mencionados nos planos curriculares de escolarização, embora a Lei 9.394 de 1996 faça constar a necessidade de diálogo das escolas rurais com os saberes locais, e embora vários tratados dos quais o Brasil é signatário valorizem o patrimônio material e imaterial dos conhecimentos tradicionais e exijam a realização de “consulta” para a implantação de qualquer projeto nas comunidades. No entanto, a interação com os saberes das identidades locais não costuma ocorrer nas escolas ora pesquisadas, Cosme Almur Dequeixes e Tomaz de Aquino Souza, localizadas nas comunidades Olho D’água e Lagoa Mirim. A educação a céu aberto que vivenciamos e que, aqui, pesquisamos, trata de valorizar os saberes e nos faz questionar quais são as necessidades de aprendizado naquele território, justamente para podermos desenvolver práticas de interlocução com o espaço escolar. Podemos, também, observar, quão rico é o território que pratica seus inúmeros conhecimentos e coloca em circulação tantas informações para a reprodução social e cultural dos grupos sociais que ali vivem, no Território do Formoso. Uma educação que se presencia diariamente através da roça, da feitura da farinhada, do ritual de cura, das práticas culturais realizadas, seja em movimento festivo ou de santidade, das ervas medicinais usadas por benzedores, doutores do mato, parteiras e curadores, e das várias reuniões e encontros realizados nestas comunidades quilombolas. Uma escolarização que contemple a perspectiva da educação a céu aberto que já ocorre pode, inclusive, auxiliar a enfrentar os conflitos impostos para a comunidade. Muitos conflitos vivenciados poderiam funcionar como conteúdo didático em material já produzido, inclusive, por outros pesquisadores do Projeto Nova Cartografia Social, e que trata da instalação de grandes projetos, de desmatamentos e queimadas das áreas de babaçuais, venda de terra e da madeira ilegal, ameaças e mortes, poluição dos campos naturais e cercas elétricas em área de floresta em pé. São assuntos que poderiam ser explorados nas escolas quilombolas do Território do Formoso. Este trabalho parte de uma tentativa de estabelecer o diálogo entre meu pertencimento como pesquisadora e meu pertencimento como quilombola no tocante à percepção dos processos de educação praticados nas duas comunidades citadas que se localizam no Território do Formoso, Baixada maranhense.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CARTOGRAFIA SOCIAL E POLÍTICA DA AMAZÔNIA - PPGCSPApt_BR
dc.publisher.initialsUEMApt_BR
dc.subject.cnpqAntropologia-
dc.subject.cnpqEducação-
Aparece nas coleções:Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia - CCSA - Dissertações

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