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dc.contributor.authorFreitas, Lucenilde Carvalho de.-
dc.date.accessioned2019-08-07T20:16:13Z-
dc.date.available2019-08-07T20:16:13Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/729-
dc.description141 f.Dissertação (Mestrado em Recursos Aquáticos e Pesca) - Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2017. Orientador: Profa. Dra. Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta.pt_BR
dc.description.abstractNeste estudo objetivou-se comparar biomarcadores morfológicos em traíras (Hoplias malabaricus) capturadas em dois trechos do rio Mearim nos municípios de Arari e Vitória do Mearim da Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense. Inicialmente, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre o uso de peixes como bioindicadores para o monitoramento ambiental em rios. Após esta etapa, os peixes foram coletados trimestralmente em dois povoados da Baixada Maranhense, Engenho Grande (A1) no município de Vitória do Mearim, e Curral da Igreja (A2) no município de Arari. Os peixes foram transportados ao laboratório, para registro dos dados biométricos de comprimento total (LT), comprimento padrão (LP), peso total (WT) e das gônadas (WG). Dos 91 exemplaresforam retirados o segundo arco branquial direito e o fígado, que foram fixados em formol a 10%. O arco branquial foi colocado em ácido nítrico a 10% para facilitar a descalcificação. Posteriormente, ambos os tecidos foram mantidos em álcool a 70% até a realização do processamento histológico usual. Cortes histológicos de cada órgão, com aproximadamente 5μm de espessura, foram corados com Hematoxilina Eosina (HE). As lâminas confeccionadas foram analisadas e fotomicrografadas em microscópio de luz. As lesões histológicas foram classificadas e seus índices calculados. A água do rio também foi coletada para análises físico-química e microbiológica, sendo os parâmetros físicoquímicos observados foram cálcio, magnésio, alcalinidade total, cloretos, conductividade, sólidos dissolvidos totais, e os parâmetros microbiológicos observados foram coliformes totais e Escherichia coli. Os dados biométricos e o índice gonadossomático obtidos foram expressos como média ± desvio padrão. As diferenças significativas entre os grupos foram verificadas através do test t Student com p < 0,05 aceito como significativo. Foi realizada a análise de Cluster nas lesões encontradas nos peixes coletados nas duas áreas, visando obter agrupamentos similares. De acordo com a revisão bibliográfica, foi constatado que os biomarcadores enzimáticos foram os mais utilizados em peixes para o monitoramento ambiental em rios. Em relação à pesquisa em campo, foram observadas várias lesões branquiais nos peixes coletados nas duas áreas de estudo, tais como: fusão lamelar, deslocamento do epitélio, aneurisma, congestão, hiperplasia, desorganização lamelar e proliferação das células de muco. Também foram identificadas lesões hepáticas, como: vacuolização citoplasmática, núcleos na periferia, centros de melanomacrófagos, necrose, dilatação dos sinusóides, dilatação dos vasos, infiltração leucocitária e hiperemia. Os parâmetros abióticos da água como: turbidez, pH, oxigênio dissolvido, ferro e os dados microbiológicos apresentaram valores em desconformidade com a legislação brasileira. A biometria dos espécimes mostrou que no período seco os machos coletados na área de referência (A1) apresentaram maior comprimento e foram pesados, sendo os valores significativos (p < 0,05). As fêmeas coletadas na área contaminada (A2) nesse período apresentaram valores maiores de comprimento e peso. No período chuvoso, as fêmeas e machos coletados na área contaminada (A2) mostraram valores elevados de comprimento e peso. O índice gonadossomático (GSI) apresentou valores maiores para machos e fêmeas coletados na área de referência (A1) durante a estação seca, com significância para os valores em fêmeas (p < 0,05) na estação chuvosa. Em relação aos estádios de maturação, no período seco, o maior percentual foi para fêmeas de estádio EG3 (maduro), e para os machos EG2 (em maturação ou repouso). No período chuvoso, o maior percentual foi para fêmeas em estádio EG2 (em maturação ou repouso), e os machos para EG1 (imaturos). A espécie H. malabaricus mostrou ser satisfatória para analisar as condições ambientais do rio Mearim em Engenho Grande (A1) e Curral da Igreja (A2), uma vez que os peixes apresentaram alterações morfológicas em brânquias e fígado, indicando possível contaminação aquática deste recurso nestes dois locais, com maior intensidade na área contaminada (A2).pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectContaminação aquática-
dc.subjectBiomonitoramento aquáticopt_BR
dc.subjectBioindicadorespt_BR
dc.subjectLesões branquiais e hepáticaspt_BR
dc.subjectRio Mearimpt_BR
dc.titleBiomarcadores morfológicos em Hoplias malabaricus (Pisces, Characiformes, Erythrinidae) em ambiente dulcícola da área de proteção da baixada maranhense (Brasil)pt_BR
dc.typedissertationpt_BR
dc.identifier.cduD 639.3(812.1)-
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