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Título: Estudo fitoquímico e análise leishimanicida in vitro do extrato bruto do fruto de Morinda citrifolia (Noni)
Autor(es): Souza, Fernando Almeida de
Data do documento: 2011-04-14
Editor: UEMA
Resumo: As atuais formas de tratamento da leishmaniose induzem a fortes efeitos colaterais. Vários casos de resistência às drogas utilizadas para o tratamento também já foram registrados. Na busca por novas alternativas de tratamento, a descoberta de propriedades terapêuticas de secundários ativos presentes em extratos vegetais tem despertado o interesse da investigação de novas opções de tratamento da leishmaniose com plantas medicinais. A Morinda citrifolia, popularmente conhecida como noni, destaca-se por apresentar diversas substâncias ativas que possuem ação antimicrobiana, antiviral e fungicida, e potencial atividade contra protozoários como os do gênero Leishmania. Neste trabalho realizamos o estudo fitoquímico e avaliamos a ação leishmanicida e citotoxicidade in vitro do extrato bruto do fruto de M. citrifolia. O extrato bruto apresentou rendimento de 6,31%. A prospecção fitoquímica demonstrou a presença de antraquinonas, flavonóides, alcalóides, triterpenóides, esteróides, saponinas, cumarinas, compostos fenólicos, taninos, antocianidinas e chalconas. A cromatografia líquida de alta eficiência com detectores de arranjo de diodo e de espalhamento de luz identificou como constituintes majoritários substâncias aromáticas e fenólicas. O extrato demonstrou atividade dos dependente, e IC50 de 204,1 μg/mL para promastigota, 137,0 μg/mL para amastigota axenico, e 63,6 μg/mL contra amastigotas intracelulares de Leishmania amazonensis. Formas promastigotas tratadas por 24 horas com concentrações do extrato entre 15 e 120 μg/mL e obsevadas em microscopia eletrônica de transmissão apresentaram vacuolização citoplasmática, inclusão lipídica e aumento da atividade exocítica. O ensaio de citotoxicidade mostrou que a ação do extrato é mais específica para o protozoário, e não citotóxica para a célula. O extrato bruto do fruto de M. citrifolia é ativo contra L amazonensis em modelo in vitro e promissor para novas pesquisas de opções terapêuticas para leishmaniose.
Palavras-chave: Citotoxidade
Estudo fitoquímico
Microscopia eletrônica
Leishmania amazonensis
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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