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https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/5722| Título: | Construção de cartilha educativa para profissionais da atenção primária em saúde sobre a prevenção da sífilis congênita |
| Autor(es): | Silva, José Francisco Cordeiro |
| Orientador: | Carvalho, Herica Emilia Félix de |
| Membro da Banca: | Sousa, Laelson Rochelle Millanês |
| Membro da Banca: | Oliveira, Layze Bras de |
| Data do documento: | 2025-07-15 |
| Editor: | Universidade Estadual do Maranhão |
| Resumo: | Introdução: A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pesquisadores estimam que a sífilis congênita é um fator complicador em cerca de um milhão de gestações todos os anos no mundo. Ela é a segunda principal causa de mortalidade perinatal global (prematuridade sendo a primeira) Objetivo: Construção de uma cartilha educativa para profissionais da atenção primária em saúde sobre a prevenção da sífilis congênita. Métodos: Estudo metodológico compreendido em quatro passos: definição do público-alvo, definição dos objetivos de aprendizagem, escolha do tipo de material educativo a ser construído e seleção dos temas. Para a seleção dos temas foi realizada uma revisão integrativa da literatura com a seguinte questão de pesquisa: “Como se dá a prevenção da sífilis congênita na atenção primária em saúde?” A busca foi realizada em cinco bases de dados e uma literatura cinzenta, respectivamente: LILACS, BDENF, MEDLINE, Embase, Scopus e Google Scholar. A busca eletrônica foi realizada no dia 20 de maio de 2025. Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem estudos que abordassem a prevenção da sífilis congênita na atenção primária em saúde, sem filtro temporal e sem filtro de idioma. Resultados: A prevenção da sífilis congênita requer o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) e articulação com outros níveis de cuidado. Estudos apontam deficiências estruturais, baixa adesão ao tratamento pelos parceiros, falhas na notificação e no seguimento das gestantes e crianças expostas. A escassez de penicilina e a descontinuidade assistencial comprometem o controle da doença. Estratégias como educação permanente, fluxogramas padronizados e ações intersetoriais mostram-se eficazes. A superação desses desafios exige redes integradas, abordagens culturalmente sensíveis e compromisso político com a equidade e integralidade da atenção à saúde. Conclusão: A análise evidencia que a prevenção da sífilis congênita na APS é desafiada por fragilidades estruturais, organizacionais e socioculturais. A baixa capacitação profissional, a fragmentação dos serviços e a limitada adesão dos parceiros ao tratamento comprometem os resultados. O fortalecimento da APS, com descentralização do tratamento, diagnóstico precoce e educação em saúde, é essencial. A atuação multiprofissional, uso de materiais educativos e estratégias participativas mostram-se eficazes. Superar esses entraves demanda compromisso institucional, articulação intersetorial e foco na equidade, colocando gestantes e crianças no centro do cuidado. |
| Resumo: | Introduction: Syphilis is a curable sexually transmitted infection (STI) exclusive to humans, caused by the bacterium Treponema pallidum. Researchers estimate that congenital syphilis complicates approximately one million pregnancies worldwide each year. It is the second leading cause of global perinatal mortality, following prematurity. Objective: To construct an educational booklet for primary health care professionals on the prevention of congenital syphilis. Methods: This is a methodological study conducted in four steps: defining the target audience, setting learning objectives, choosing the type of educational material, and selecting the themes. For theme selection, an integrative literature review was conducted with the following research question: “How is the prevention of congenital syphilis addressed in primary health care?” The search was carried out in five databases and one gray literature source: LILACS, BDEnf, MEDLINE, Burry, Scopus, and Google Scholar. The electronic search took place on May 20, 2025. Inclusion criteria were studies addressing the prevention of congenital syphilis in primary health care, with no time or language restrictions. Results: The prevention of congenital syphilis requires the strengthening of Primary Health Care (PHC) and coordination with other levels of care. Studies point to structural deficiencies, low partner adherence to treatment, failures in notification, and lack of follow-up for pregnant women and exposed children. The scarcity of penicillin and discontinuity of care compromise disease control. Strategies such as continuing education, standardized flowcharts, and intersectoral actions have proven effective. Overcoming these challenges requires integrated care networks, culturally sensitive approaches, and political commitment to equity and comprehensive health care. Conclusion: The analysis reveals that the prevention of congenital syphilis in PHC is hindered by structural, organizational, and sociocultural weaknesses. Low professional training, fragmented services, and poor partner engagement impair outcomes. Strengthening PHC—through decentralized treatment, early diagnosis, and health education—is essential. Multiprofessional collaboration, the use of educational materials, and participatory strategies are effective. Addressing these obstacles demands institutional commitment, intersectoral collaboration, and a focus on equity, placing pregnant women and children at the center of care. |
| Palavras-chave: | Sífilis congênita Pré-natal Profissional de saúde Atenção primária à saúde Congenital syphilis Prenatal care Health professionals Primary health care |
| Aparece nas coleções: | Curso de Bacharelado em Enfermagem - CAMPUS Coroatá - UEMA - Monografias |
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| TCC - JOSÉ FRANCISCO CORDEIRO SILVA - ENFERMAGEM – COROATÁ UEMA - 2025.pdf | PDF A | 530.69 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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