Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/5583
Título: Justiça em Platão: o problema da harmonia das almas no Estado Ideal
Título(s) alternativo(s): Justice in Plato: the problem of the harmony of souls in the Ideal State
Autor(es): Sousa, Marco José Gomes
Orientador: Dantas, José Carlos de Castro
Membro da Banca: Serejo, Lincoln Sales
Membro da Banca: Rocha, Allysson Vasconcelos Lima
Data do documento: 2025-07-08
Editor: Universidade Estadual do Maranhão
Resumo: Este trabalho de conclusão de curso tem por objetivo compreender a concepção platônica da justiça e sua relação com o problema da harmonia das almas presente na República, constituindo objetivos específicos: a caracterização da concepção de justiça anterior à Platão; a identificação dos aspectos históricos em que a concepção platônica se desenvolveu e especificar os aspectos fundamentais em que a justiça foi concebida. O trabalho foi desenvolvido com objetivo descritivo, mediante procedimento bibliográfico, de natureza básica, com abordagem qualitativa, e através do método crítico-hermenêutico utilizado para analisar, interpretar e compreender o conceito de justiça, características, aspectos históricos e fundamentais correlatos à filosofia política desenvolvida pelo filósofo das Formas. Concluindo que a concepção platônica da justiça reflete e guarda uma antiga concepção e ambição da tradição grega, a harmonia da pólis, alcançada convencional e momentaneamente por meio de sucessivas reformas que se mostraram ineficientes ao longo do tempo. A justiça platônica tem, por fator inovador, não só a separação e a especialização das almas (cidadãos) conforme sua preponderância anímica para o exercício de suas funções precípuas e especificas no interior da Cidade Ideal, porquanto pretendeu gravar na alma do homem a Lei divina, e possui caráter multidimensional, abrangendo toda a vida do cidadão e da pólis. Constituindo, assim, o meio pelo qual uma harmonia espiritual entre os cidadãos e a cidade possa ser alcançada
Resumo: This final course work aims to identify the Platonic conception of justice and its relationship with the problem of the harmony of souls present in The Republic, constituting specific objectives: the characterization of the conception of justice prior to Plato; the identification of the historical aspects in which the Platonic conception was developed and specifying the fundamental aspects in which justice was conceived. The work was developed with a descriptive objective, through a bibliographic procedure, of a basic nature, with a qualitative approach, and through the critical-hermeneutic method used to analyze, interpret and understand the concept of justice, characteristics, historical and fundamental aspects related to the political philosophy developed by the philosopher of Forms. Concluding that the Platonic conception of justice reflects and preserves an ancient conception and ambition of the Greek tradition, the harmony of the pólis, achieved conventionally and momentarily through successive reforms that proved inefficient over time. Platonic justice has, as an innovative factor, not only the separation and specialization of souls (citizens) according to their spiritual preponderance for the exercise of their main and specific functions within the Ideal City, as it intended to engrave the divine Law in the soul of man, and has a multidimensional character, encompassing the entire life of the citizen and the pólis. Thus, constituting the means by which a spiritual harmony between citizens and the city can be achieved
Palavras-chave: Justiça
Alma
Cidade
Harmonia
Justice
Soul
City
Harmony
Totality
Aparece nas coleções:Curso de Licenciatura em Filosofia - CECEN - UEMA - Monografias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC - MARCO JOSE GOMES DE SOUSA - CECEN FILOSOFIA LICENCIATURA UEMA 2025.pdfPDF A680.4 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.