Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/4995
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCamara, Deborah Maciel-
dc.date.accessioned2025-06-12T01:11:26Z-
dc.date.available2025-06-11-
dc.date.available2025-06-12T01:11:26Z-
dc.date.issued2024-03-28-
dc.identifier.citationCAMARA, Deborah Maciel. Biologia reprodutiva de Galendra blanchetii E.S. Rand (Orchidaceae, Catasetinae). Caxias,MA,2024. 106 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde) – Centro de Estudos Superiores de Caxias, Universidade Estadual do Maranhão, Caxias,MA,2024. Dispónível em: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/4995pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/4995-
dc.description.abstractGaleandra (Catasetinae) comprises 18 species, of which 14 occur in Brazil. Although widely distributed in the Neotropical region, no species in the genus has had its reproductive system studied. With this in mind, this study aimed to investigate the floral and reproductive biology of G. blanchetii E.S. Rand, an epiphytic orchid endemic to Brazil. Field observations were carried out in two populations in remaining areas of the Amazon Forest in Northeastern Brazil. Observations were made from March to July 2018 to 2023, totaling 715 hours. We also carried out monthly phenological monitoring and reproductive biology treatments, the treatments were: (i) emasculation, (ii) manual pollination, (iii) manual cross-pollination, (iv) spontaneous self-pollination, in addition to natural fruit formation, the seeds were evaluated through 1% tetrazolium. Floral resources were evaluated based on morphology and histochemical tests. Furthermore, we characterized the floral scent and evaluated its role in attracting pollinators. The flowering of G. blanchetii is annual, with the flowers opening in the morning. Experimental treatments have shown that it is self-compatible but requires biotic vectors to form fruits. Seed viability in manual and natural cross-pollination treatments (control) was significantly higher compared to self-pollinated flowers, which had more aborted seeds or no embryos. The floral perfume-producing gland (osmophore) was identified on the external and internal surface of the lip, with adaxial epidermis and unicellular trichomes with NADI-reactive content, indicating the production of terpenes. Although there is a calcar, the presence of nectar was not found. The majority of visits were made by Apidae bees. The only effective pollinators were male Euglossini (Euglossa securigera and E. chordata) and a Centridini (Epicharis sp.). The majority of the floral fragrance of G. blanchetii is made up of benzenoids, with methyl salicylate and methyl benzoate being the majority, representing 83.3% of the species' perfume. Our data reveal that G. blanchetii attracts its pollinators through a double mechanism that combines scent as a resource, and food deception, attracting both females and males of Euglossa in search of nectar. Although these males seek perfumes, simply brushing the labellum does not guarantee effective pollination, making it necessary for the bee to be deceived and enter the calcar in search of nectar, thus having contact with the pollinariapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual do Maranhãopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPolinizaçãopt_BR
dc.subjectOsmóforospt_BR
dc.subjectPerfume - Florespt_BR
dc.subjectEuglossini.pt_BR
dc.subjectPollinationpt_BR
dc.subjectOsmophorespt_BR
dc.subjectPerfume - Flowerspt_BR
dc.subjectEuglossinipt_BR
dc.titleBiologia reprodutiva de Galendra blanchetii E.S. Rand (Orchidaceae, Catasetinae)pt_BR
dc.title.alternativeReproductive biology of Galendra blanchetii E.S. Rand (Orchidaceae, Catasetinae)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0001-7108-5222pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7457471508159713pt_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Edlley Max Pessoa da-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-3800-8684pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8728860289915922pt_BR
dc.contributor.referee1Rech, André Rodrigo-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4685-7483pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2201211645557557pt_BR
dc.contributor.referee2Bergamo , Pedro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9996095159810861pt_BR
dc.description.resumoGaleandra (Catasetinae) abrange 18 espécies, das quais 14 ocorrem no Brasil. Embora amplamente distribuído na região Neotropical, nenhuma espécie do gênero teve o sistema de reprodução estudado. Tendo isto em vista, este estudo teve como objetivo investigar a biologia floral e reprodutiva de G. blanchetii E.S. Rand, uma orquídea epífita endêmica do Brasil. As observações de campo foram realizadas em duas populações em áreas remanescentes de Floresta Amazônica no Nordeste do Brasil. Foram feitas observações de março a julho de 2018 a 2023, totalizando 715 horas. Também realizamos acompanhamento fenológico mensal e tratamentos de biologia reprodutiva, os tratamentos foram: (i) emasculação, (ii) polinização manual, (iii) polinização cruzada manual, (iv) autopolinização espontânea, além da formação natural de frutos, as sementes foram avaliadas através do tetrazólio 1%. Os recursos florais foram avaliados com base em morfologia e testes histoquímicos. Além disso, caracterizamos o perfume floral e avaliamos seu papel na atração de polinizadores. A floração de G. blanchetii é anual, com as flores abrindo pela manhã. Os tratamentos experimentais mostraram que é autocompatível, mas necessita de vetores bióticos para formar frutos. A viabilidade das sementes nos tratamentos na polinização cruzada manual e natural (controle) foi significativamente maior em comparação com flores autopolinizadas, as quais apresentaram mais sementes abortadas ou sem embrião. A glândula produtora de perfume floral (osmóforo) foi identificada na superfície externa e interna do labelo, com epiderme adaxial e tricomas unicelulares com conteúdo reagente ao NADI, indicando a produção de terpenos. Embora haja um cálcar, não foi constatada a presença de néctar. A maioria das visitas foi realizada por abelhas Apidae. Os únicos polinizadores efetivos foram machos Euglossini (Euglossa securigera e E. cordata) e uma Centridini (Epicharis sp.). A maior parte da fragrância floral de G. blanchetii é constituída por benzenóides, sendo salicilato de metila e benzoato de metila os majoritários, representando 83,3% do perfume da espécie. Nossos dados revelam que G. blanchetii atrai seus polinizadores por um mecanismo duplo que combina perfumes como recurso, e engano alimentar, atraindo tanto fêmeas quanto machos de Euglossa em busca de néctar. Apesar desses machos buscarem perfumes, a simples escovação do labelo não garante a polinização efetiva, sendo necessário que a abelha seja enganada e entre no cálcar em busca de néctar, tendo assim contato com o polináriopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Caxiaspt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE, AMBIENTE E SAÚDE - PPGBASpt_BR
dc.publisher.initialsUEMApt_BR
dc.subject.cnpqReprodução Vegetalpt_BR
Aparece nas coleções:Mestado em Biodiversidade, Ambiente e Saúde - CAMPUS Caxias - UEMA - Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO - DEBORAH MACIEL CAMARA - PPG-BIODIVERSIDADE, AMBIENTE E SAÚDE - CAMPUS CAXIAS - UEMA 2024.pdfPDF A2.48 MBUnknownVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.