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dc.contributor.authorLima, Luís Augusto Pereira-
dc.date.accessioned2018-08-22T20:04:58Z-
dc.date.available2018-08-22T20:04:58Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/427-
dc.description198 f.Dissertação (Mestrado em Cartografia Social e Politica da Amazônia) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luis,2015.Orientador: Prof. Dr. Alfredo Wagner Berno de Almeidapt_BR
dc.description.abstractDesenvolvi este trabalho de dissertação a princípio com a intenção de propor uma análise do que refiro como roça sob uma categoria de análise a partir de situações sociais investigadas com os quilombolas de Mata Boi (Monção-MA) e os indígenas de Nova Esperança Kokama (Manaus-AM). Além das recorrências efetuadas às publicações do PNCSA e referências teóricas, as técnicas cartográficas imprimiram uma vantagem para a construção dos mapas. Nesta proposta considerei meu próprio convívio e experiência quanto à roça e a percepção polissêmica dos agentes sociais investigados, para isto correlacionei uma discussão que depõe em favor da resistência singular de povos e comunidades tradicionais, destacado, os quilombolas que lutam pela titulação do território tradicionalmente ocupado e as situações de conflito. Por outro lado, os indígenas Kokama reorganizam seu “novo” território em função de uma desocupação “forçada”. Nestes eventos, observei realidades distintas. Embora, à resistência estejam conectados fatores, econômicos e sociais que absorvem a dinâmica desta categoria, roça, compreende também um universo que os transcende, as relações sociais, ou seja, uma “reserva de território”. Visto que de outro lado das compreensões, sociais e políticas, está o Estado e as empresas, ou seja, o governo e o mercado constituindo “avanços”, programas, políticas e megaprojetos, que têm tentado sobrepor às especificidades de comunidades tradicionais tantos quanto às situações estudadas. A isto, propus uma representação da região Amazônica, como uma “paisagem de resistência”, onde povos e comunidades tradicionais estão afirmando seus saberes e práticas frente às “transformações tecnológicas” ligadas à expansão dos agronegócios. O estudo propiciou argumentos e significados referidos à categoria roça como elemento de uma relação dinâmica de resistência e garantia do território, para tanto, uma afirmação identitária. Não formulei comparações, mas afirmo que a roça constitui tal elemento para estes grupos. Haja vista em Mata Boi, ao deixar momentaneamente de botar roça, não abrem mais mão de fazê-la. Em Nova Esperança Kokama, a roça fica no centro da comunidade. Ao confiar à roça, a sua produção e reprodução física e social, os grupos conquistam a autonomia, a resistência e a estratégia de continuar “botando” roça. O elo do trabalho com o território e a identidade coletiva mantémse reforçado. Este trabalho ainda evidenciou aspectos, “afastamentos” dos recursos hídricos e territórios, que contribuem para futuras investigações acerca da roça como significado de resistência para povos e comunidades tradicionais.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectRoçapt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectEstadopt_BR
dc.subjectPovospt_BR
dc.subjectComunidades tradicionaispt_BR
dc.titleA roça como categoria de análise e de afirmação identitária: estudo da relação dinâmica de resistência e garantia do território em situações sociais referidas a quilombolas e indígenas.pt_BR
dc.typedissertationpt_BR
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