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dc.contributor.authorSousa, João Thiago Rodrigues de-
dc.date.accessioned2018-08-09T21:05:03Z-
dc.date.available2018-08-09T21:05:03Z-
dc.date.issued2009-07-21-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/392-
dc.description82 f.Dissertação  (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2009.Orientador: Prof. Dr. Christoph Gehring pt_BR
dc.description.abstractEstudos que quantificam a biomassa radicular em florestas tropicais são raros, e trabalhos de comparação entre estudos são mais difíceis ainda por causa de diferenças de profundidade máxima do solo e dos métodos de amostragem. Este trabalho investigou: (i) o desempenho e a praticabilidade de três estratégias contrastantes de amostragem radicular – monólito grande (M-G, 25 dm3 ), monólito pequeno (M-P, 1 dm3 ) e trado (Trd, 196,3 cm3 ) e (ii) quantificou a biomassa radicular ao longo de 1 metro de profundidade em um agroecossistema de corte-e-queima intensamente explorado na periferia sudeste da Amazônia, em uma área de agricultura itinerante em 1 ano (feijão) e 1,5 anos (mandioca, final da fase de cultivo), e um uma área vizinha de vegetação espontânea (capoeira) de 3 anos de idade. Em relação ao M-G, as amostragem do M-P e Trd causaram uma forte e sistemática superestimativa da biomassa em todas as frações de diâmetro; no entanto as razões desse comportamento não ficaram claras. A superestimativa da biomassa radicular é mais alta para amostragem de Trd, com estimativas diferindo sistematicamente dos valores de M-G em quase todas as profundidades. A superestimativa é menos pronunciada para a amostragem com M-P e não significantiva nas camadas superficiais do solo. Com as equações de regressão produzidas, estabeleceu-se uma compatibilidade entre os três esquemas de amostragem, parecendo robustas em termos de sua aplicabilidade geral, sem mudanças sistemáticas ao longo de 1 metro de perfil do solo, entre a roça de agricultura itinerante e a vegetação secundária (capoeira), ou entre as raízes da palmeira babaçu e as raízes de outras espécies. Ao final os custos de trabalho estimados para os três métodos foram similares entre si, pois o esforço reduzido na amostragem de pequenos volumes foi compensado por um aumento no custo de processamento (lavagem 11 e separação em classes de raiz quanto ao diâmetro médio). A biomassa radicular seca total foi 12,7 t/ha, ao final da fase de cultivo e 38,7 t/ha na capoeira, resultando em relações raiz:parte aérea bem acima dos valores encontrados na literatura. Em torno de 33% a 41% das raízes totais e de 47% a 55% das raízes finas estavam concentradas nos primeiros 10 cm do solo. Um foco especial deste estudo foi direcionado às raízes da palmeira babaçu, o qual é dominante em vastas áreas de terras degradadas por toda a Amazônia. A distribuição vertical das raízes grossas do babaçu foram marcadamente mais profundas do que as do restante da vegetação, um fator importante para a excelente tolerância do babaçu diante dos repetidos ciclos de corte-e-queima e uma séria dificuldade para os esforços de controle de sua densidade. Encontrouse uma estreita relação entre as raízes finas de babaçu e as raízes de outras origens taxonômicas por todo o perfil do solo, indicando que ambos os componentes ocupam nichos ecológicos similares e estão em competição direta, contrariando a tese da suposta complementaridade (vertical) ou de um bombeamento pelo babaçu de nutrientes lixiviados.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectRaízes finaspt_BR
dc.subjectMonólitopt_BR
dc.subjectRaízes grossaspt_BR
dc.subjectCompetição radicularpt_BR
dc.subjectPartição de nichospt_BR
dc.subjectVariabilidadept_BR
dc.titleMétodos de amostragem e contribuição da palmeira ruderal babaçu (Attalea speciosa Mart.) para a biomassa radicular sob sistema de agricultura itinerante no Estado do Maranhão.pt_BR
dc.typedissertationpt_BR
dc.identifier.cduD 633.855.34: 581.43 (812.1)-
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