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Título: Ocorrência simultânea da Linfadenite Caseosa e da Artrite Encefalite Caprina a vírus em municípios do Estado do Maranhão, Brasil
Autor(es): Melo, Laudeci Pires
Data do documento: 2015-03-18
Editor: UEMA
Resumo: A caprinocultura no Brasil vem crescendo e ganhando importância de destaque no agronegócio nacional, entretanto, alguns problemas sanitários impedem a expansão desta atividade, dentre eles destacam-se as doenças infecciosas como a Linfadenite Caseosa (LC) e a Artrite Encefalite Caprina (AEC), responsáveis por grandes perdas econômicas para a ovinocaprinocultura. Deste modo é necessário o controle sanitário dessas criações o que justifica esta pesquisa que teve como objetivos estimar a Ocorrência da LC e avaliar os fatores de risco associados a esta doença, bem como, verificar a ocorrência simultânea da LC e da AEC em rebanhos caprinos em Municípios do Estado do Maranhão. Foram coletadas amostras de 390 caprinos de diferentes tipos raciais e faixa etária variada, procedentes de 39 propriedades localizadas nos municípios Brejo, Caxias, Chapadinha, Codó, Coroatá, Paço do Lumiar, Raposa, São Benedito do Rio Preto, São João Batista, São José de Ribamar, São Luís e Timon e Vargem Grande. Para a seleção dos municípios foi utilizado como critério o maior contingente de rebanho caprinos e/ou regiões com animais de melhor padrão zootécnico. Utilizou-se a amostragem de 10 animais por propriedade, sendo três propriedades por município. A cada propriedade foi aplicado questionário epidemiológico com o objetivo de avaliar fatores eventualmente associados às enfermidades. Para a análise sorológica foi utilizado o teste ELISA indireto (ELISA-i). Dos 390 caprinos amostrados a soroprevalência verificada para Linfadenite casoesa (LC) foi de 14,36% (56/390). Em relação à Artrite Encefalite Caprina (AEC), foi verificada uma soroprevalência de 9,74% (38/390). Na população estudada a prevalência de caprinos reagentes simultaneamente para LC e AEC ao teste ELISA indireto foi de 1,79% (7/390). Quanto aos municípios amostrados, 92,31% (12/13) apresentaram pelo menos dois animais soropositivos para LC e 61,54% (8/13) apresentaram pelo menos um animal soropositivo para AEC, sendo São José de Ribamar o município que apresentou maior percentual de animais soropositivos para LC e AEC 33,33% (10/30) e 40,00% (12/30), respectivamente. Em relação às propriedades estudadas 74,36% (29/39) e 33,33% (13/39) apresentaram pelo menos um animal soropositivo para LC e para AEC respectivamente. A análise univariada demonstrou que das variáveis estudadas nenhuma delas foi estatisticamente considerada como real fator de risco para ambas as infecções, pois, apresentaram P>0,05. Os resultados obtidos nesta pesquisa permitiram concluir que as duas enfermidades encontram-se amplamente disseminada no rebanho maranhense e que estatisticamente não houve associação significativa da ocorrência simultânea da LC e AEC. Esses achados sugerem a necessidade da condução de maiores práticas de controle e prevenção, tais como: vacinações contra LC, assistência técnica; realização de sorologia; quarentena dos animais adquiridos; controle mais rigoroso do trânsito, separar animais jovens dos adultos; separar animais com sinais clínicos das enfermidades; abertura e drenagem precoce dos abscessos superficiais com destino adequado do conteúdo e descarte dos animais doentes.
Palavras-chave: Linfadenite caseosa
Corynebcterium pseudoturbeculosis
Artrite Encefalite caprina
ELISA
Caprinos
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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