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Título: Frequencia de anticorpos contra o Herpesvírus bovino Tipo 1 (BoHV-1) em Bovinos leiteiros não vacinados no Estado do Maranhão.
Autor(es): Bezerra, Danilo Cutrim
Data do documento: 2009-12-22
Editor: UEMA
Resumo: O Herpesvírus Bovino Tipo 1(BoHV-1) apresenta distribuição mundial e é descrito como um sério problema sanitário, gerando perdas produtivas e reprodutivas para os rebanhos infectados. Deste modo, a pesquisa foi realizada, com o objetivo de estabelecer a frequência de anticorpos contra o BoHV-1 na bacia leiteira do Estado do Maranhão. Amostras de soro sanguíneo de 920 fêmeas bovinas não vacinadas contra BoHV-1 foram analisadas por meio da técnica de ELISA indireto. O estudo foi realizado em 92 propriedades leiteiras, pertencentes a 23 municípios localizados nas regionais de Açailândia, Bacabal, Ilha de São Luís, Imperatriz e Pedreiras. As amostras de soro foram coletadas de fêmeas com ou sem sinais clínicos da infecção pelo vírus e estratificadas segundo a faixa etária (> 3 anos, entre 3 a 7 anos e > 7anos). Durante a coleta das amostras, aplicou-se questionário epidemiológico para investigar fatores que poderiam estar associados à infecção. Das 920 amostras de soro analisadas, 71,30% (n=656) foram reagentes, 17,40% (n=160) suspeitas e 11,30% (n=104) não reagentes. Nas regionais obtiveram-se frequências de 68,12% (n=109), 68,21% (n=191), 71,67% (n=86), 78,75% (n=126) e 72% (n=144), para Ilha de São Luís, Imperatriz, Açailândia, Pedreiras e Bacabal, respectivamente. Nos 23 municípios amostrados foram encontrados animais reagentes, com detecção de bovinos sorologicamente positivos em 100% das propriedades. As frequências de reagentes por faixa etária foram 45,57% (3 a 7 anos), 9,57% (< 3 anos) e 4,79% (> 7 anos). Estes resultados indicam que estatisticamente a idade esteve associada à infecção (P< 0,05). Das variáveis consideradas fatores de risco, nenhuma apresentou significância estatística (P>0,05) associada à soropositividade para o BoHV-1. Os resultados obtidos demonstram percentuais elevados de frequência do vírus no rebanho bovino de aptidão leiteira do Estado do Maranhão. Esses achados indicam a necessidade da realização de diagnóstico sistemático e monitoramento dos rebanhos, além da implantação de medidas de controle e profilaxia, como remoção gradual de animais infectados, realização de quarentena ao ingresso de novos animais nas propriedades, realização de exames sorológicos e vacinações.
Palavras-chave: Freqüência
Anticorpos
BoHV-1
Elisa
Bovinos leiteiros
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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