Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/2790
Título: Fatores associados a adesão ao tratamento da hipertensão arterial
Título(s) alternativo(s): Factors associated with adherence to high blood pressure treatment
Autor(es): Pinheiro, Aline Maria da Costa
Orientador: Magalhães, Magnólia de Jesus Sousa
Membro da Banca: Santos, Kelly Pereira Rodrigues dos
Membro da Banca: Silva, Nayra Jaqueline da
Data do documento: 2024-03-15
Editor: Universidade Estadual do Maranhão
Resumo: INTRODUÇÃO: A hipertensão é uma patologia crônica que ocupa o maior número de consultas nos serviços de saúde e, portanto, constitui um problema de saúde pública. A não adesão à terapia anti-hipertensiva soma-se a isso e acarreta preocupação em relação ao enfrentamento da doença, uma vez que este é capaz de diminuir o risco de possíveis complicações e de morte prematura. A adesão ao tratamento é complexa e vários fatores podem estar associados. OBJETIVO: Analisar os fatores associados à adesão ao tratamento de hipertensão arterial. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa em três Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Caxias-Ma com uma amostra de 146 pacientes hipertensos. A coleta de dados foi realizada, através de um questionário adaptado com perguntas relativas ao perfil socioeconômico, fatores de tratamento não farmacológico e farmacológico, e pelo Teste de Morisky e Green (TMG) para medir o grau de adesão dos pacientes frente ao tratamento farmacológico. A análise dos dados ocorreu no software estatístico SPSS versão 20.0 para análise descritiva com cálculos de frequências absolutas e percentuais. Foi realizado teste de qui-quadrado para verificar associação entre o perfil socioeconômico e adesão ao tratamento medicamentoso. RESULTADOS: Observou-se que a maioria eram do sexo feminino 70,5%, na faixa etária de 56 a 65 anos 34,2%, 43,8% de raça parda, 43,2% casados e 45,2% referiram escolaridade “ensino fundamental incompleto”. Quanto à renda familiar 50,7% hipertensos declararam receber 1 salário mínimo e quanto à religião 72,6% são católicos. 72,76% dos pesquisados foram classificados como não aderentes ao tratamento farmacológico, sendo a principal barreira de adesão o esquecimento de tomar o medicamento, no entanto, este resultado demonstra que os pacientes não deixam de tomar de forma intencional. Quanto aos fatores associados à adesão ao tratamento farmacológico, obteve-se percentuais significativos de maior chance de adesão, onde não houve interrupção do tratamento diante da ausência de sintomas, não houve dificuldade para tomada dos medicamentos, para adquiri-lo na UBS, ou para o comparecimento nas consultas agendadas para o tratamento. Em relação ao tratamento não farmacológico os pacientes demonstraram maior adesão às mudanças relativas aos hábitos alimentares com redução do consumo do sal, gordura, aumento da preferência por carne branca, no entanto, 57,93% afirmaram não praticar atividade física. Quando associado as características socioeconômicas com a adesão ao tratamento não farmacológico não houve associação estatisticamente significante com nenhuma das variáveis independentes. CONCLUSÃO: Por se tratar de uma doença de alta prevalência e capaz de contribuir negativamente para o surgimento de outras comorbidades e até mesmo levar a morte se não controlada, faz-se necessário a necessidade permanente do processo educativo junto a esses pacientes e da constante atenção para o esclarecimento da condição de saúde e necessidade de tratamento.
Resumo: INTRODUCTION: Hypertension is a chronic pathology that occupies the largest number of consultations in health services and therefore constitutes a public health problem. Non-adherence to antihypertensive therapy adds to this and raises concerns about coping with the disease, since it can reduce the risk of possible complications and premature death. Adherence to treatment is complex and several factors may be associated with it. OBJECTIVE: To analyze the factors associated with adherence to hypertension treatment. METHODOLOGY: This was a cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach in three Basic Health Units (UBS) in the city of Caxias-Ma with a sample of 146 hypertensive patients. Data was collected using an adapted questionnaire with questions relating to socioeconomic profile, nonpharmacological and pharmacological treatment factors, and the Morisky and Green Test (MTG) to measure the degree of patient adherence to pharmacological treatment. The data was analyzed using SPSS version 20.0 statistical software for descriptive analysis with calculations of absolute frequencies and percentages. A chi-squared test was performed to verify the association between socioeconomic profile and adherence to drug treatment. RESULTS: The majority were female (70.5%), aged between 56 and 65 (34.2%), 43.8% were brown, 43.2% were married and 45.2% reported "incomplete primary education". With regard to family income, 50.7% of hypertensive patients reported receiving 1 minimum wage and 72.6% were Catholic. 72.76% of those surveyed were classified as non-adherent to drug treatment, with the main barrier to adherence being forgetting to take the medication; however, this result shows that patients do not stop taking it intentionally. As for the factors associated with adherence to pharmacological treatment, there were significant percentages of greater chance of adherence, where there was no interruption of treatment in the absence of symptoms, no difficulty in taking the medication, acquiring it at the UBS, or attending scheduled appointments for treatment. With regard to non-pharmacological treatment, patients showed greater adherence to changes in eating habits, with a reduction in salt and fat consumption and an increased preference for white meat, although 57.93% said they did not practice physical activity. When socioeconomic characteristics were associated with adherence to non-pharmacological treatment, there was no statistically significant association with any of the independent variables. CONCLUSION: Since hypertension is a highly prevalent disease and can contribute negatively to the onset of other comorbidities and even lead to death if left uncontrolled, there is a need for a permanent educational process with these patients and constant attention to clarifying their health condition and the need for treatment.
Palavras-chave: Hipertensão arterial
Tratamento farmacológico
Patologia crônica
Saúde pública
Morte prematura
Unidade Básica de Saúde
Arterial hypertension
Pharmacological treatment
Chronic pathology
Public health
Premature death
Basic health Unit
Aparece nas coleções:Curso de Bacharelado em Enfermagem - Caxias UEMA - Monografias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA - ALINE MARIA DA COSTA PINHEIRO - ENFERMAGEM CAXIAS UEMA 2024.pdf.pdfPDF-A462.38 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.