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Título: Avaliação Radiográfica e Bioquímica do Fechamento da Placa Epifisária Distal do Rádio de Asininos (Equus asinus) usados para tração animal.
Autor(es): Aranha, Rosany Maria Cunha
Data do documento: 2009-09-09
Editor: UEMA
Resumo: A maturidade óssea pode ser avaliada através do exame radiológico da placa epifisária, responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos longos. Após o nascimento, o grau de fechamento da placa é uma indicação precisa da evolução esquelética e reflete a maturidade óssea. O presente estudo avaliou a influência da atividade de tração animal sobre o fechamento da placa epifisária, correlacionando-a com os níveis séricos de biomarcadores ósseos tais como: osteocalcina, fosfatase alcalina, cálcio e fósforo, em animais da espécie Equus asinus, por um período de 21 meses. Foram utilizados 40 asininos, com idade a partir de 07 e 08 meses, machos e fêmeas, sem raça definida, provenientes de diferentes bairros de São Luís, com manejo alimentar igual e que, após exames clínicos, foram divididos em dois grupos de estudos, sendo o controle formado por animais que não estavam em atividade de tração (ANT) e os que estavam em atividade (AT). Radiografias da extremidade distal do rádio direito em vista crâniocaudal foram realizadas mensalmente para acompanhar e avaliar o grau de fechamento da placa, e posteriormente classificá-la em “C”, quando a placa estava totalmente aberta, “B” aberta nas faces medial e lateral do eixo ósseo e fechada centralmente e “A” fechada totalmente. Mensurações dos níveis séricos de fosfatase alcalina total (Alkp), osteocalcina (Oc), cálcio (Ca) e fósforo (P), também foram feitas mensalmente para verificar a influência que o processo de fechamento da placa epifisária exerce sobre os valores dos mesmos. Os resultados mostraram que o fechamento da placa epifisária dos asininos do grupo ANT ocorreu em média aos 25,20±1,70 meses de idade e no grupo AT aos 18,35±1,70 meses, sendo essa diferença estatisticamente significativa (P>0,05). Os valores dos níveis séricos de Alkp, Oc, Ca e P foram respectivamente 155,29±35,69 U/L; 7,29±4,97 ng/ml; 7,79±0,77 mg/dL e 4,84±0,77 mg/dL para o grupo ANT e 190,27±41,42 U/L; 8,72±2,45 ng/ml; 7,41±0,71 mg/dL e 4,84±0,92 mg/dL para os animais que realizavam atividade de tração.Verificando apenas diferença significativa (P>0,05 ) nas mensurações obtidas para fosfatase alcalina total. Ao final concluiu-se, que nos asininos do grupo AT ocorreu primeiro o fechamento da placa epifisária, em relação ao grupo que não trabalhava o que se reflete no maior desenvolvimento corporal do grupo ANT. No estudo bioquímico, observou-se que apenas a fosfatase alcalina total mostrou valores maiores para o grupo AT, não verificando-se diferenças estatísticas para os outros marcadores ósseos avaliados.
Palavras-chave: Placa epifisária
Asininos
Raios-X
Marcadores do metabolismo ósseo
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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