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https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/246
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Gusmão, Luiz Antônio | - |
dc.date.accessioned | 2018-02-23T20:18:33Z | - |
dc.date.available | 2018-02-23T20:18:33Z | - |
dc.date.issued | 2009-09-21 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.uema.br/handle/123456789/246 | - |
dc.description | 150 f.Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade Estadual do Maranhão, São Luis, 2009.Orientador: Prof. Dr. Marcelo Domingos Sampaio Carneiro | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho analisou o processo de inovação tecnológica no agroextrativismo tradicional, desenvolvido por agricultores familiares da comunidade Três Poços, no município de Lago dos Rodrigues, Maranhão, onde a Palmeira Babaçu (Attalea speciosa Mart.) predomina na paisagem. A proposta de inovação em questão é a substituição do sistema agroextrativista tradicional, caracterizado pela coleta de coco babaçu e lavouras itinerantes, para o sistema agroextrativista orgânico em um local permanente, sem o uso do fogo. O referencial teórico adotado apóia-se nas diferentes abordagens de inovação tecnológica na agricultura e em pesquisas relacionadas ao extrativismo do coco babaçu na região. Os resultados foram obtidos por meio de entrevistas com agricultores envolvidos no projeto, observações de suas práticas de manejo e levantamento de dados da evolução da área com roça orgânica e roça tradicional, da produtividade das culturas alimentares básicas (arroz, feijão caupi, milho e mandioca) e do coco babaçu, bem como da força de trabalho utilizada nos dois sistemas. Os resultados demonstraram que o sistema agroextrativista tradicional atingiu seu limite com relação à utilização dos recursos fundiários disponíveis e a consequente impossibilidade de manter a terra em pousio por vários anos. Entretanto, a proposta de inovação tecnológica com o sistema agroextrativista orgânico não garantiu a segurança alimentar das unidades familiares e, além disso, aumentou a demanda por força de trabalho, comprometendo o processo de adaptação à agricultura de base ecológica e, consequentemente, o abandono do sistema agroextrativista tradicional. O contexto atual aponta como desafio a necessidade de superação de problemas relacionados à produção e à infestação de insetos considerados pragas e ervas espontâneas no sistema agroextrativista orgânico. Conclui-se que apesar da inovação tecnológica apresentar algumas limitações e, ainda, não garantir a segurança alimentar das unidades familiares, a insustentabilidade do sistema agroextrativista tradicional é a única razão da continuidade do desenvolvimento do sistema agroextrativista orgânico. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | UEMA | pt_BR |
dc.subject | Agricultura familiar | pt_BR |
dc.subject | Agroextrativismo | pt_BR |
dc.subject | Coco babaçu | pt_BR |
dc.subject | Inovação tecnológica | pt_BR |
dc.title | Os desafios da introdução de uma inovação tecnológica no agroextrativismo tradicional: análise do caso das roças orgânicas no Médio Mearim | pt_BR |
dc.type | dissertation | pt_BR |
dc.identifier.cdu | D 633"321:324"(812) | - |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Agroecologia CCA - Dissertações |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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LUIZ ANTÔNIO GUSMÃO.pdf | 2.7 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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