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Título: Biomarcadores histológicos para monitoramento da sanidade de duas espécies de peixes neotropicais em área lacustre maranhense, Brasil
Autor(es): Candeira, Rildon Porto
Data do documento: 2022
Editor: UEMA
Resumo: Os peixes são suscetíveis à ação de estressores ambientais (químicos, físicos e biológicos) que podem provocar efeitos negativos nessa classe de vertebrados. Nesses animais, alguns órgãos podem ser afetados, como as brânquias e o fígado, sendo a histologia uma importante ferramenta para a avaliação dos impactos causados nesses órgãos. Logo, objetivou-se com o estudo monitorar a sanidade de duas espécies de peixes neotropicais em área lacustre maranhense com a utilização de biomarcadores histológicos. Para isso, foram capturados 42 exemplares de peixes adultos, sendo 21 de Hoplerythrinus unitaeniatus e 21 de Cichlasoma bimaculatum, que foram transportados vivos em água de origem até ambiente laboratorialpara eutanásia, remoção de fragmentos de brânquias e fígado e posterior análises histológicas no Laboratório Multiusuários da Pós-Graduação (LAMP) da UEMA. Logo após, os fragmentos dos órgãos foram submetidos às etapas de processamento histológico e, por fim, corados com hematoxilina - eosina (HE). As alterações histológicas branquiais e hepáticas foram avaliadas de forma semiquantitativa, por meio do cálculo do índice de alteração histológica (IAH), fundamentado na severidade de cada lesão da seguinte forma: (i) alterações de estágio I - não comprometem o funcionamento dos órgãos; (ii) estágio II - lesões mais severas e que prejudicam o funcionamento normal dos órgãos; e, (iii) estágio III - lesões muito severas e irreversíveis. Osresultados foram apresentados de forma conjunta para as duas espécies em que se constatou que as alterações branquiais mais frequentes foram fusão completa (85,71 %) e incompleta (85,71 %) de várias lamelas, levantamento do epitélio (80,95 %), congestão de vasos sanguíneos (76,19 %), desorganização das lamelas (76,19 %) e hiperplasia do epitélio lamelar (76,19 %), todas de estágio I. Alterações de estágio II (hemorragia e ruptura do epitélio lamelar, hiperplasia e hipertrofia das células de muco, hiperplasia e hipertrofia das células de cloro, fusão completa de todas as lamelas, espessamento descontrolado do tecido proliferativo, rompimento de células pilares) e III (necrose e degeneração celular e, aneurisma lamelar) também foram observadas, mas em menor frequência. As alterações hepáticas mais encontradas foram vacuolização (90,48 %), centro de melanomacrófagos (78,57 %), deformação do contorno celular (66,67 %) e núcleo na periferia da célula (52,38 %), alterações de estágio I e hiperemia (45,24 %) e degeneração citoplasmática (40,48 %), alterações de estágio II. Em menor percentual também foram observadas necrose (9,52 %), alteração de estágio III. Concluise que as duas espécies de peixes neotropicais avaliadas tiveram a sanidade comprometida, que pode ser resultado de interações com agentes estressores de diferentes naturezas, inclusive com lesões irreversíveis que possivelmente estavam comprometendo o funcionamento dos órgãos avaliados
Palavras-chave: Estressores
Lesões
Animais aquáticos
Saúde animal
Aparece nas coleções:Mestrado em Defesa Sanitária Animal - CCA - Dissertações

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