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Título: Fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana na sub-bacia hidrográfica do riacho do Angelim, São Luís - MA
Autor(es): Santana, Ricardo Gonçalves
Data do documento: 2021-04-29
Editor: UEMA
Resumo: A partir da atuação do ser humano de forma significativa e predatória na descaracterização da paisagem, tem-se como resultado a interferência na morfodinâmica, uma vez que o relevo é ocupado sem estudos prévios junto a fragilidade do ambiente. A fim de compreender esta dinâmica, selecionou-se a sub-bacia hidrográfica do riacho do Angelim, a qual possui 4,34 km² em sua dimensão areal, estando situada à noroeste da Ilha do Maranhão, no médio curso da bacia hidrográfica do rio Anil. Neste sentido, objetivou-se analisar a fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana da sub-bacia hidrográfica do riacho do Angelim, São Luís – MA. Para alcance do objetivo proposto, foi necessário a identificação dos parâmetros geoambientais que influenciam na fragilidade do relevo, dos padrões de ocupação do relevo e no entendimento das inter-relações dos aspectos naturais e sociais da área de estudo. Para sistematização da pesquisa foram realizados levantamentos bibliográficos e cartográficos, organização do ambiente de trabalho, trabalhos de campo e mapeamento temático (geologia, solos, hipsometria, declividade, curvatura, comparação da drenagem, classificação dos canais, unidades de relevo, uso e cobertura da terra, comparativo da impermeabilização, expansão urbana sobre o relevo, transgressões legais, caracterização socioeconômica da população residente e fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana). Considerando as propostas metodológicas selecionadas para este trabalho, com adaptações necessárias e utilizando os dados de declividade, curvatura horizontal e vertical, unidades de relevo e uso e cobertura da terra, foi gerado o mapa de fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana na escala de 1:10.000. A área em análise apresentou 45,6% com média fragilidade emergente e 54,4% com alta fragilidade emergente à ocupação. Em razão da escala de trabalho foram selecionados quatro setores distribuídos ao longo da sub-bacia hidrográfica do riacho do Angelim para realização de uma análise detalhada da fragilidade ambiental do relevo à ocupação urbana. Portanto, a partir da análise destes setores, observou-se a presença de moradias em áreas com declividade moderada, obstruindo as nascentes, ao longo dos cursos d’água e próximo a planície de maré. Em função da ocupação urbana, os canais de primeira ordem foram retificados e aterrados; os demais foram modificados, com redução drástica das planícies de inundação e fluvial. O que favorece o extravasamento do leito no período chuvoso, provocando as inundações. Há o direcionamento do esgotamento sanitário in natura para os canais fluviais e disposição irregular de resíduos sólidos ao longo da área de estudo. Estas características promovem a deflagração ou intensificação de fenômenos geomorfológicos distintos
Palavras-chave: Fragilidade ambiental - Relevo
Apropriação - Relevo
Processos geomorfológicos
Morfodinâmica
Aparece nas coleções:Mestrado em Geografia,Natureza e Dinâmica do Espaço - CECEN - Dissertações 

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