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dc.contributor.authorSena, Leila Andréa Fernandes de-
dc.date.accessioned2018-01-22T21:00:07Z-
dc.date.available2018-01-22T21:00:07Z-
dc.date.issued2016-04-18-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/179-
dc.description259 f.. Dissertação (Mestrado) – Curso de Desenvolvimento Sócioespacial e Regional, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2016.Orientador: Prof. Dr. Isaac Bernat Giribet.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo trata dos impactos sócio-ambientais decorrentes das contradições inerentes aos projetos de desenvolvimento no âmbito do Programa Grande Carajás que se configura nos setores mínero-siderúgico e no agronegócio no município de Açailândia-MA incidentes sobre as comunidades camponesas. Atualmente, a empresa mineradora responsável pela dinâmica de atividades correlatas tais como: carvoaria, siderurgia, monocultivo de eucalipto tem desencadeado vários processos que compõem a realidade do município: poluição ambiental, trabalho escravo, expulsão do camponês dos seus lotes em função do avanço do plantio de eucalipto, concentração de terras, enfim reconfiguração da questão agrária e das lutas sociais pelo campesinato e pelos movimentos sociais em virtude da expansão do capital pelas corporações transnacionais cuja VALE S.A é a maior expressão. A estratégia expansionista da empresa mineradora centraliza-se em um mega projeto de infraestrutura como a duplicação da Estrada de Ferro Carajás-EFC para garantir a reprodução do capital. Esse empreendimento, vem provocando impactos negativos nas áreas que são recortadas pela linha férrea como no caso dos assentamentos rurais e em particular no Assentamento João do Vale, dentre os seis assentamentos situados na região do Novo Oriente. Os conflitos agrários têm ocorrido cada vez mais pela imposição desse empreendimento que é marcado pelo domínio econômico, político, ideológico e do território da empresa VALE S.A em um contexto no qual predomina um projeto de desenvolvimento hegemônico industrial que provoca transformações socioeconômicas, culturais e políticas no tecido social. O Assentamento João do Vale inserido nessa totalidade se constitui enquanto resistência frente aos desmandos do capital e seus custos para a comunidade a partir da organização política com apoio do MST, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais-STR’s e entidades da sociedade civil, engendrando suas estratégias de luta para amenizar os impactos sentidos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectDesenvolvimentopt_BR
dc.subjectImpactos sócio ambientaispt_BR
dc.subjectQuestão agráriapt_BR
dc.subjectAssentamento ruralpt_BR
dc.subjectResistência camponesapt_BR
dc.titleImpactos sócio-ambientais no contexto dos grandes projetos de desenvolvimento no Município de Açailândia – MA: luta e resistência dos camponeses do Assentamento João do Valept_BR
dc.typedissertationpt_BR
dc.identifier.cduD 332(812.1 Açailândia)-
Aparece nas coleções:Mestrado em Desenvolvimento Socioespacial e Regional - CCSA - Dissertações

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