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dc.contributor.authorSeabra, Joana Emmerick-
dc.date.accessioned2023-03-29T13:56:06Z-
dc.date.available2023-03-29T13:56:06Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.otherCDU: D 911.3:316.48(812.1)-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1761-
dc.description212 f. Dissertação (Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2020. Orientador: Profa. Dra. Jurandir Santos de Novaes Prof. Dr. Emmanuel de Almeida Farias Juniorpt_BR
dc.description.abstractNesta dissertação reflito sobre os efeitos de megaprojetos de desenvolvimento desde os pontos de vista e narrativas de campesinos, povos e comunidades tradicionais imbricados nestas situações de conflito, mas que, não raro, são negados nestas imposições. Compreendendo estes conflitos como expressão de antagonismos entre territorialidades, focalizo a atenção nos embates ao redor da atuação do Estado e das estratégias corporativas da Vale S.A. na Estrada de Ferro Carajás (EFC). A problematização refere-se aos seus efeitos nas disputas dos territórios específicos (ALMEIDA, 2013), priorizando, neste sentido, os pontos de vista e narrativas da comunidade de Mutum II, Arari, Baixada Maranhense. O trabalho de campo envolveu análise e pesquisa etnográfica de documentos e relatórios públicos, em audiências públicas, reuniões, andanças e escuta das narrativas cartográficas e da memória coletiva da comunidade. A situação conjuntural da pesquisa, de embates pela antecipação da prorrogação contratual da Vale S.A. sobre a EFC em mais trinta anos, revelou a prevalência de uma luta de classificações (BORDIEU, 1989) e ameaça de “apagar do mapa” corpos e territórios não brancos. A partir da situação social em Mutum II, concluo como as estratégias corporativas da Vale S.A. desdobram-se em práticas de securitização do conflito social, ecológico e territorial mediante distintos modos de criminalização, vigilância, controle social e ambientalização do discurso empresarial que pressiona à reconfiguração de territórios e corpos políticos, dos modos próprios da comunidade de viver, se organizar e pensar a ecologia. Portanto, como contrapostos à violência sistemática vivenciada e às ameaças de extermínio, águas, mãe terra e Palmeiras-mães revelam caminhos de luta e resistência à cobra de ferropt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectMegaprojetospt_BR
dc.subjectConflitospt_BR
dc.subjectTerritorialidadespt_BR
dc.subjectEstratégias corporativaspt_BR
dc.subjectResistênciaspt_BR
dc.titleAntagonismos entre Territorialidades na Estrada de Ferro Carajás: águas, palmeiras-mães e os caminhos de resistência de uma comunidade à cobra de ferro na Baixada Maranhense /pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia - CCSA - Dissertações

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