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dc.creatorSeabra, Joana Emmerick-
dc.date.accessioned2023-03-29T13:56:06Z-
dc.date.available2023-03-29T13:56:06Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSEABRA, Joana Emmerick. Antagonismos entre territorialidades na Estrada de Ferro Carajás: águas, palmeiras-mães e os caminhos de resistência de uma comunidade à cobra de ferro na Baixada Maranhense. 2019. 230f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Maranhão - São Luís - MA - Brasil, 2019. Disponível em: https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1761-
dc.identifier.otherCDU: D 911.3:316.48(812.1)-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1761-
dc.description.abstractIn this dissertation I reflect on the outcomes of development megaprojects from the perspective and narratives of peasants, peoples, and traditional communities. These groups, which find themselves implicated in conflict situations between the State's initiative and Vale S.A.'s corporate strategies for the Carajás Railroad (Estrada de Ferro Carajás - EFC), are often ignored within those conflicts brought upon them. Understanding these conflicts as expressions of antagonisms between territorialities, I place special emphasis on the effects over the disputes of specific territories (ALMEIDA, 2013) from the points of view and narratives of the Mutum II community, located in Arari at Baixada Maranhense. My fieldwork included ethnographic research, analysis of public documents, reports, public hearings, meetings, wanderings, listening to cartographic narratives, and to the community’s collective memory. The circumstances of the research, especially the clash deriving from the anticipation of the renewal of Vale SA's lease of the Carajás railroad for another 30 years, revealed what Bourdieu (1989) calls a “classification struggle”, which stigmatize non-white bodies and territories and threaten to “erase them from the map”. From the social situation in Mutum II, I conclude that the strategies of the main powers led to a securitization of social, territorial and ecological conflict, through different modes of criminalization, surveillance, and social control, while greenwashing a business discourse, all of which forced a reconfiguration of the political territories and bodies, the community’s own ways of living, self-organizing and ecological thinking. As opposed to the systematic violence and threats of extermination, waters, mother earth and motherly palm trees reveal paths of struggle and resistance to the iron snake.-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual do Maranhãopt_BR
dc.subjectMegaprojetos de desenvolvimentopt_BR
dc.subjectTerritorialidadespt_BR
dc.subjectEstratégias corporativaspt_BR
dc.subjectResistênciaspt_BR
dc.subjectCartografia social-
dc.subjectEtnografia-
dc.subjectEstrada de Ferro Carajás-
dc.subjectEmpresa Vale S.A.-
dc.subjectComunidades tradicionais-
dc.subjectComunidade Mutum II - Arari - MA-
dc.subjectBaixada Maranhense-
dc.subjectConflito territorial-
dc.subjectConflito social-
dc.subjectConflito territorial-
dc.subjectMutum II - comunidade quilombola-
dc.subjectFotografias - Comunidade Mutum II - Arari - MA-
dc.subjectDevelopment megaprojects-
dc.subjectTerritorialities-
dc.subjectCorporate strategies-
dc.subjectResistances-
dc.subjectSocial cartography-
dc.subjectEthnography-
dc.subjectCarajás Railway-
dc.subjectVale S.A. Company-
dc.subjectTraditional communities-
dc.subjectMutum II Community - Arari - MA-
dc.subjectTerritorial conflict-
dc.subjectSocial conflict-
dc.subjectTerritorial conflict-
dc.subjectMutum II - quilombola community-
dc.subjectPhotographs - Mutum II Community - Arari - MA-
dc.titleAntagonismos entre territorialidades na Estrada de Ferro Carajás: águas, palmeiras-mães e os caminhos de resistência de uma comunidade à cobra de ferro na Baixada Maranhensept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.creator.IDSEABRA, J. E.-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6628207232767110-
dc.contributor.advisor1Novaes, Jurandir Santos de-
dc.contributor.advisor1IDNOVAES, J. S.-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3930111590965044-
dc.contributor.advisor-co1Farias Júnior, Emmanuel de Almeida-
dc.contributor.advisor-co1IDhttps://orcid.org/0000-0003-1512-5909-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8651348432983480-
dc.contributor.referee1Brustolin, Cíndia-
dc.contributor.referee1IDBRUSTOLIN, Cíndia-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6508300092890442-
dc.contributor.referee2Marín, Rosa Elizabeth Acevedo-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-7509-3884-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0087693866786684-
dc.description.resumoNesta dissertação reflito sobre os efeitos de megaprojetos de desenvolvimento desde os pontos de vista e narrativas de campesinos, povos e comunidades tradicionais imbricados nestas situações de conflito, mas que, não raro, são negados nestas imposições. Compreendendo estes conflitos como expressão de antagonismos entre territorialidades, focalizo a atenção nos embates ao redor da atuação do Estado e das estratégias corporativas da Vale S.A. na Estrada de Ferro Carajás (EFC). A problematização refere-se aos seus efeitos nas disputas dos territórios específicos (ALMEIDA, 2013), priorizando, neste sentido, os pontos de vista e narrativas da comunidade de Mutum II, Arari, Baixada Maranhense. O trabalho de campo envolveu análise e pesquisa etnográfica de documentos e relatórios públicos, em audiências públicas, reuniões, andanças e escuta das narrativas cartográficas e da memória coletiva da comunidade. A situação conjuntural da pesquisa, de embates pela antecipação da prorrogação contratual da Vale S.A. sobre a EFC em mais trinta anos, revelou a prevalência de uma luta de classificações (BORDIEU, 1989) e ameaça de “apagar do mapa” corpos e territórios não brancos. A partir da situação social em Mutum II, concluo como as estratégias corporativas da Vale S.A. desdobram-se em práticas de securitização do conflito social, ecológico e territorial mediante distintos modos de criminalização, vigilância, controle social e ambientalização do discurso empresarial que pressiona à reconfiguração de territórios e corpos políticos, dos modos próprios da comunidade de viver, se organizar e pensar a ecologia. Portanto, como contrapostos à violência sistemática vivenciada e às ameaças de extermínio, águas, mãe terra e Palmeiras-mães revelam caminhos de luta e resistência à cobra de ferropt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CARTOGRAFIA SOCIAL E POLÍTICA DA AMAZÔNIA - PPGCSPApt_BR
dc.publisher.initialsUEMApt_BR
dc.subject.cnpqAntropologia-
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