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https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1568
Título: | O centro de referêrencia de assistencia social e entidades de organizações popular na Vila Janaina: uma analise das expressões concretas de suas relações |
Autor(es): | Holanda, Rita de Cássia Ayres de |
Data do documento: | 2016 |
Editor: | UEMA |
Resumo: | O estudo expõe uma análise histórica e crítica da Política de Assistência Social e a participação dos movimentos sociais populares como sujeitos da construção dessa política, que apresenta em cada contexto avanços e retrocessos que confluem com a participação dos movimentos sociais populares na sociedade brasileira. Aponta que a Política de Assistência Social é um produto histórico da relação entre a classe trabalhadora e o capital, onde a luta de classe traz a cena pública a questão social, que tende a ser mistificada pelo Estado que através das políticas sociais busca a reprodução da força-de-trabalho, assim como a conformação das lutas que a classe trabalhadora trava para a conquista dos seus direitos. A temática explicita a funcionalidade que o Estado capitalista atribui a Política de Assistência Social na aporia da proteção social enquanto enfrentamento da pobreza e da desigualdade social, na garantia de direitos, mas que é funcional á manutenção do trabalhador na condição de pobreza, assim como na condição de sua conformação com a ordem vigente e desmobilização do trabalhador enquanto sujeito político. Apresenta a análise da relação entre CRAS e as organizações populares, uma relação complexa pela contradição na qual a Política de Assistência Social apresenta em suas atribuições o protagonismo dos seus usuários, e a “superação da pobreza”, mas trata-se de um mito uma vez que a captura da Assistência Social pelo Estado capitalista e neoliberal revitaliza estratégias de intervenção voltadas as solidariedade e parcerias, tornando a questão social uma responsabilidade individualizada e despolitizada. Assim como inova as estratégias de cooptação e conformação da classe trabalhadora através das políticas compensatórias. O Estado capitalista inova na concepção das “terceirizações” das organizações populares como apresentamos no trabalho, como parceiras no enfrentamento da pobreza, através dos serviços socioassistenciais potencializados através de convênios, retirando de suas essências o caráter de mobilizadoras e articuladoras de sua comunidade. Percebemos no trabalho que essa prática foi historicamente construída como estratégia de desmobilização da classe trabalhadora através da cooptação de suas organizações de base. |
Palavras-chave: | Movimentos sociais populares Política de Assistência Social Estado Capitalista |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Desenvolvimento Socioespacial e Regional - CCSA - Dissertações |
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