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Título: Ocorrência e infecção natural de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em áreas periurbanas endêmicas para leishmaniose no município de Caxias, Maranhão, Brasil
Autor(es): Silva, Rosa Cristina Ribeiro da
Data do documento: 2016-07-27
Editor: UEMA
Resumo: O conhecimento da fauna de flebotomíneos é importante devido à capacidade desses insetos de transmitir os agentes etiológicos das leishmanioses. O município de Caxias, no Nordeste brasileiro, possui alta prevalência das doenças com registro de casos autóctones e ocorrência de óbitos de LVA e casos de LTA. O objetivo dessa pesquisa foi verificar a fauna de flebotomíneos e detectar infecção natural nestes insetos por Leishmania, em duas áreas periurbanas do município. Foram selecionados os bairros Pirajá e Itapecuruzinho e realizadas coletas mensais de flebotomíneos de janeiro a dezembro de 2015, com armadilhas luminosas tipo CDC, instaladas no peridomicilio e extradomicílio. A infecção natural por Leishmania foi feita pela técnica de PCR usando o gene ITS1 e a identificação de Leishmania ao nível específico pela PCR-RFLP, usando a enzima de restrição HaeIII. As áreas investigadas, apresentaram elevada abundância de flebotomíneos com 16.332 exemplares capturados, 83,99% no bairro Pirajá e 16,01% no Itapecuruzinho, pertencentes a 20 espécies. Nos dois bairros predominanram as espécies Lutzomyia longipalpis (43,08%), L. whitmani (43,02%), L. evandroi (2,92%), e L. lenti (1,11%). A frequência de flebotomíneos foi maior no peridomicílio, porém o número de espécies identificadas foi maior no extradomicílio. O mês de janeiro apresentou maior abundância de insetos e foram encontradas correlações negativas entre as densidades populacionais de flebotomíneos com a umidade máxima. Foram detectadas infecções por Leishmania amazonensis, Le. braziliensis, Le. infantum chagasi, Le. mexicana, como também, infecção mista com Le. infantum/Le. braziliensis, Le. infantum/Le. amazonensis e Le. lainsoni/Le. naiffi. As espécies L. longipalpis, L. whitmani, L. flaviscutellata e L. intermedia, vetores comprovados de LVA ou LTA, foram encontrados infectados com Leishmania. Verifica-se que o munícipio de Caxias, MA apresenta elevada abundância de flebotomíneos com predominância das espécies L. longipalpis e L. whitmani, vetores comprovados das leishmanioses. Além disso, a identificação de várias espécies de leishmânias causadoras de LVA e LTA e o registro de espécies com infecções mistas evidencia a circulação de diferentes espécies de Leishmania no estado do Maranhão. Portanto, há necessidade de estudos de competência vetorial para elucidar o papel dos flebotomíneos na transmissão das Leishmania.
Palavras-chave: Flebotomíneos
Leishmaniose
Vetores
Infecção Natural
Aparece nas coleções:Mestado em Biodiversidade, Ambiente e Saúde - CAMPUS Caxias - UEMA - Dissertações

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