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dc.contributor.authorFerreira, Cássia Fernanda Chagas-
dc.date.accessioned2022-08-12T19:00:24Z-
dc.date.available2022-08-12T19:00:24Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.otherCDU: D 639.2:502.17(812.1)-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1400-
dc.description89 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Aquáticos e Pesca) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2016. Orientadora: Dra. Profa. Zafira da Silva Almeida.pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho objetivou-se caracterizar a atividade pesqueira em uma Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense, detalhando a composição da ictiofauna com base nos dados de desembarque da região. A coleta de dados socioeconômicos foi realizada em dois períodos distintos, compreendendo os meses de janeiro/2015 e janeiro/2016 através da aplicação de questionários com a comunidade pesqueira do município de Conceição do Lago Açu. Paralelo a isso, no período de janeiro/2015 a janeiro/2016, foi feito o levantamento de dados da produção diária e composição das espécies com ocorrência no desembarque pesqueiro local. Para identificação das espécies foram obtidas amostras de cada exemplar de peixe, conservados em caixas de isopor com gelo, e transportadas para o Laboratório de Pesca e Ecologia Aquática (LabPEA) para identificação taxonômica dos exemplares, seguindo a literatura especializada. A frequência de ocorrência foi obtida por meio da classificação das espécies em constantes, acidentais de acessórias, e a Captura por Unidade de Esforço (CPUE) foi obtida pela relação entre a produção por pescador por dia. Os resultados mostraram que a pesca caracterizou-se pelo trabalho familiar, no qual os homens representaram a totalidade dos pescadores entrevistados, atuando tanto na captura quanto na comercialização do pescado. É desenvolvida por pescadores adultos, com baixo nível de instrução, recebendo menos que um salário mínimo, com 85,7% dos entrevistados participando da associação de pescadores. Quanto à caracterização da atividade, a maioria (40%) relatou que captura em torno de 20 – 30 kg de pescado por viagem, sendo que 97,1% utilizam somente a canoa como embarcação para a pesca. Dentre as técnicas de pesca, 67,5% responderam utilizar a rede malhadeira para a captura dos peixes, seguido da tarrafa (25%). Considerando os impactos da pesca no lago, os pescadores assinalaram que o ambiente está comprometido, uma vez que existe alteração no tamanho dos recursos e ocorrência das espécies de peixes nas pescarias. Com base nos dados de produção, uma biomassa total de 257.259 Kg de peixes foi desembarcada, estando distribuídos em 29 espécies, 18 famílias e 5 ordens. Dentre as espécies desembarcadas, quatro representaram 81% de toda a produção, sendo estas Prochilodus lacustris, Pterogaster amazonica, Hoplias malabaricus e Pimelodus blochii. Dentre as espécies de interesse comercial capturadas, a curimatá (Prochilodus lacustris) sofre maior pressão de pesca, contribuindo com 42,24% do volume total desembarcado. A frequência de ocorrência das espécies mostrou que 48,28% foram classificadas como constantes, 34,48% como espécies acidentais, enquanto as acessórias foram representadas por 17,24% dos desembarques. A produtividade pesqueira foi estimada em 49,59 kg ha-1 ano-1 , sendo os meses de agosto e outubro (período seco) os que apresentaram as maiores capturas, com 29.373 kg e 31.160 kg, com CPUE média estimada em 24,68 kg pescador-1 dia-1 . Os resultados mostraram que houve variação na ocorrência e produção das comunidades de peixes ao longo do ano. Este comportamento é influenciado pelo regime de inundação, que alterna momentos de expansão e retração do lago e regula os movimentos dos peixes no ambiente.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectAtividade pesqueirapt_BR
dc.subjectEsforço de pescapt_BR
dc.subjectDesembarquept_BR
dc.titlePesca e composição da ictiofauna do Lago Acu, área de proteção ambiental (APA) da baixada maranhense, Brasilpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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