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Título: Eficiência fotossintética de plantas de arroz infectadas por Curvularia lunata (Wakker) Boedijn Meyerno
Autor(es): Dias, Carlos Wendell Soares
Data do documento: 2018-09-28
Editor: UEMA
Resumo: Dentre os fatores que diminuem a produtividade da cultura do arroz, os problemas fitossanitários derivados de doenças fúngicas são potencialmente causadores de perda em todo o mundo. A mancha foliar associada a Curvularia lunata só foi relatada no Brasil e na Índia, e tem se tornado comum nos arrozais do Estado do Maranhão. Conhecer os danos que essa doença pode causar tanto na fenologia quanto na fisiologia das plantas de arroz é essencial para desenvolver, caso haja necessidade, estratégias de controle. Dessa forma, objetivou-se avaliar o desenvolvimento da doença mancha foliar em função de diferentes números de inoculações com C. lunata e variáveis fisiológicas nas plantas de arroz. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se um esquema fatorial 2x6, sendo duas variedades (BRS Primavera e IRGA 424) e seis tratamentos, sendo duas testemunhas, uma absoluta (sem adubação – T0), uma relativa (com adubação – T1), plantas com uma inoculação, duas inoculações, três inoculações e quatro inoculações (T2, T3, T4 e T5) e cinco repetições. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre as variedades ao avaliar a área lesionada e número de folhas lesionadas. Quando avaliada o número de lesões, a variedade BRS Primavera se sobressaiu com maior quantidade em relação a IRGA 424, embora a severidade foliar tenha sido maior na variedade IRGA 424. O Tratamento T5 apresentou diferença significativa em relação aos demais em todos os parâmetros fitossanitários avaliados. Não foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos T2, T3 e T4 quanto a área lesionada, número de folhas lesionadas e severidade foliar. Com a análise de regressão observou-se uma correlação linear positiva altamente significativa (p < 0.001) nas duas variedades estudadas entre a severidade da mancha foliar e da mancha nos grãos causadas por C. lunata. Quanto aos parâmetros fisiológicos, foram observadas variações de índice fotossintético entre os tratamentos da variedade IRGA 424, comportamento similar a densidade de centro de reação por molécula de clorofila (RC/ABS). A análise de regressão entre a condutância estomática e o Índice de Ball-Berry demostrou uma correlação linear positiva muito significativa (p < 0,01) na variedade Primavera. A variedade IRGA 424 apresentou uma correlação exponencial positiva altamente significativa (p < 0,001) Quanto a assimilação fotossintética de CO2, as médias dos tratamentos na variedade IRGA 424 com três e quatro inoculações e maior severidade (T4 e T5) tiveram um aumento da assimilação fotossintética de CO2 superior aos demais tratamentos (2,14 e 2,46 molm-2s-1) e superior ainda na comparação entre variedades nos mesmos tratamentos, o que levanta a necessidade de mais estudos para o esclarecimento dos mecanismos associados à esses resultados.
Palavras-chave: Oryza sativa L
Doenças de plantas
Fisiologia vegetal
Aparece nas coleções:Mestrado em Agroecologia CCA - Dissertações

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