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https://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1335
Título: | Análise da vulnerabilidade ambiental ao processo erosivo como subsídio ao planejamento e à gestão ambiental na bacia hidrográfica do Rio Preto - MA |
Autor(es): | Soares, Idevan Gusmão |
Data do documento: | 2021-03-18 |
Editor: | UEMA |
Resumo: | O trabalho tem como área-objeto a bacia hidrográfica do rio Preto a qual localiza-se na região nordeste do estado do Maranhão. Esta pesquisa pauta-se na categoria paisagem e tem por objetivo geral analisar a vulnerabilidade ambiental ao processo erosivo da bacia hidrográfica do rio Preto - MA como subsídio ao planejamento e à gestão ambiental e por objetivos específicos: determinar as unidades de planejamento e gestão da bacia; identificar a vulnerabilidade dos parâmetros físicos da bacia hidrográfica do rio Preto e avaliar o grau de vulnerabilidade a partir do uso e cobertura da terra da bacia do rio Preto. Para atingir os objetivos realizou-se pesquisa bibliográfica; trabalho de campo; cálculo de parâmetros morfométricos; seleção de bases cartográficas; aplicação de técnicas de geoprocessamento para mapeamentos temáticos, adotou-se a escala de 1:250.000. Toda a produção cartográfica foi realizada nos Sistemas de Informação Geográfica, QGIS, SPRING e ArcGIS. Recorreu-se ao método de Crepani et al. (2001) e AHP para espacializar os graus de vulnerabilidade ambiental da bacia, já para determinar as unidades de planejamento e gestão utilizou-se o método de Otto Pfafstetter. Os resultados sinalizam que a UPRH do riacho do Gavião apresenta a maior área de estabilidade na bacia ocupando 67,40%, enquanto a classe medianamente estável/vulnerável ocupa 24,26% e em situação de vulnerabilidade abrange 8,35%. As áreas vulneráveis associam-se a agricultura, pastagem, área urbana, silvicultura, vegetação secundária, os litotipos do Grupo Itapecuru, Barreiras e Depósitos Eólicos Continentais Antigos. Na UPRH do rio Mocambo predominou a estabilidade com cerca de 48,34%, o meio intergrade compreende 29,34% e as áreas instáveis 22,33%. Nesta unidade a vulnerabilidade associa-se tanto a interação dos componentes naturais da paisagem ao norte da bacia quanto a atuação antrópica relacionada ao uso urbano, a vegetação secundária e o cultivo de eucalipto. Já os meios estáveis na UPRH do rio Riachão ocupam 43,45%, os intergrades cerca de 28,65% e os instáveis 27,9%. Nessa unidade a agricultura, silvicultura, pastagem, área urbana, formações pioneiras, vegetação com influência marinha (Restinga) foram determinantes para vulnerabilidade ambiental, também observa-se a vulnerabilidade natural ao norte da bacia. Identifica-se ainda conflitos sociais e que problemas ambientais como desmatamento, ocupação de APP, compactação de solos por máquinas pesadas, erosão laminar, desertificação dos solos, uso de agrotóxicos e queimadas, ambas relacionadas as monoculturas, têm acarretado impactos a bacia, assim como agravado a vulnerabilidade. Neste contexto, através do mapeamento das áreas de vulnerabilidade as medidas de prevenção e mitigação se tornam mais fáceis de serem vislumbradas devido à espacialização destes riscos, consequentemente, tem-se subsídios essenciais para o poder público atuar no sentido realizar uma gestão ambiental e, por conseguinte conservar a bacia do rio Preto - MA |
Palavras-chave: | Rio Preto Vulnerabilidade ambienta Morfodinâmica Problemas ambientais SIG |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Geografia,Natureza e Dinâmica do Espaço - CECEN - Dissertações |
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