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http://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1320
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Oliveira, Elivaldo Carlos Moreira de | - |
dc.date.accessioned | 2022-06-14T18:40:20Z | - |
dc.date.available | 2022-06-14T18:40:20Z | - |
dc.date.issued | 2020-09-30 | - |
dc.identifier.other | CDU: T 316.35.023.4(812.1) | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1320 | - |
dc.description | 175 f. Tese (Doutorado em Agroecologia) - Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2020. Orientador: Prof. Dr. Tiago Massi Ferraz. Coorientadora: Profa. Dra. Francisca Helena Muniz | pt_BR |
dc.description.abstract | A Etnobotânica tem se destacado entre as pesquisas científicas devido às diversas abordagens sobre usos das plantas pelas comunidades tradicionais. Entre essas comunidades estão os quilombolas, grupos étnico-raciais que desenvolveram grande conhecimento da flora brasileira desde o Período Colonial. Em Alcântara existem 157 comunidades descendentes de escravos que foram abandonados pelos senhores das fazendas de cana-de-açúcar e algodão no início do século XIX, onde se estabeleceram diversas comunidades quilombolas com características peculiares e utilizando de forma comunal os recursos desse vasto território étnico. Essas comunidades permaneceram no anonimato até a chegada do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no início da década de 1980, quando iniciou o processo de desapropriação e assentamento compulsório de 312 famílias em apenas sete pequenos povoados distantes do litoral, denominados pelo CLA de “agrovilas”. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o conhecimento etnobotâncio de espécies florestais nativas (cultivadas e espontâneas) e de espécies cultivadas (nativas e exóticas) em roças, quintas e jardins nas sete agrovilas quilombolas de Alcântara e a relação desse conhecimento com o assentamento compulsório. A hipótese é que esse processo, ao longo de três décadas, provocou efeitos negativos no conhecimento tradicional de plantas do território quilombola. Foram entrevistados individualmente 73 moradores adultos e idosos nas sete agrovilas, aos quais foi aplicada a técnica de lista livre e selecionados através do método snowball. Foram utilizados dados fitossociológicos de estudo pretérito de 12 parcelas de 1.000 m2 (20 x 50 m) alocadas em ambientes de baixa degradação e média degradação nas microbacias de dois rios. Os dados etnobotânicos foram analisados através de estatística univariada (teste de KruskalWallis e Mann-Whitney) e pelos Indices de Saliência de Smith e Valor de Uso. Foram realizadas correlações entre os parâmetros fitossociológicos e os Valores de Uso das espécies através da correlação de Spearman. Os resultados demonstram que os fatores demográficos, ambientais e as crenças estão relacionados ao saber local das plantas; que devido ao desaparecimento e redução de espécies florestais nativas, as frutíferas exóticas cultivadas nos quintais desempenham um importante papel na segurança alimentar das famílias; que a degradação florestal, apesar de relacionada à perda de espécies nativas espontâneas, é consequência do processo do assentamento compulsório. Dessa forma, os futuros assentamentos das demais comunidades quilombolas para ampliar o CLA são incompatíveis com a reprodução física, socioeconômica e cultural dessas comunidades | pt_BR |
dc.language.iso | other | pt_BR |
dc.publisher | UEMA | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento êmico | pt_BR |
dc.subject | Segurança alimentar | pt_BR |
dc.subject | Agroecologia | pt_BR |
dc.subject | Centro de lançamento de Alcântara | pt_BR |
dc.subject | Território quilombola | pt_BR |
dc.title | Etnobotânica em agrovilas quilombolas de Alcântara, Amazônia Oriental Brasil: uma perspectiva socioambiental quali-quantitativa | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |
Aparece nas coleções: | DOUTORADO EM AGROECOLOGIA |
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