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http://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1317
Título: | Os sistemas agroflorestais na provisão de serviços ecossistêmicos e na transição agroecológica na Pan-Amazônia |
Autor(es): | Cardozo, Ernesto Gómez |
Palavras-chave: | Carbono Biodiversidade Mudanças climáticas Agroecologia |
Data do documento: | 2018 |
Editor: | UEMA |
Resumo: | Os Sistemas agroflorestais (SAFs) tem o potencial para fornecer uma ampla gama de serviços ecossistêmicos para o bem-estar humano. No entanto, as iniciativas agroflorestais desenvolvidas merecem maior atenção e visibilidade para fomentar políticas públicas de restauração e proteção florestal. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar o efeito da riqueza e estrutura da vegetação sobre os estoques de carbono em diferentes sistemas agroflorestais; 2) avaliar os estoques e a recuperação do carbono numa cronosequência de sistemas agroflorestais e florestas secundárias e 3) identificar fatores sociais, econômicos ou ambientais que incentivam aos agricultores a adotarem práticas de diversificação na agricultura. Para o Objetivo 1 foram amostrados 25 SAFs e 4 florestas secundarias na Amazônia sul da Bolívia, em cada área foi instalada uma parcela circular de 1963 m2 , onde foram avaliados a riqueza da vegetação e os estoques de carbono acima do solo. Para o Objetivo 2, foram amostrados na Amazônia oriental do Brasil, 31 SAFs e 36 florestas secundárias, agrupadas em três categorias sucessionais (jovens, intermediarias e maduras), além de 13 florestas maduras exploradas e 8 conservadas. Em cada área foi instalada uma parcela circular de 1963 m2 , onde foi avaliado os estoques de carbono acima e abaixo do solo. Para o Objetivo 3, experiências agroflorestais foram desenvolvidas, para aumentar a diversidade (biológica e produtiva) e a provisão de serviços ecossistêmicos em áreas degradadas, e os fatores que incentivaram aos agricultores a adotarem práticas de diversificação na agricultura foram avaliados através de processos participativos e entrevistas semiestruturadas. A riqueza de espécies e variação na estrutura da vegetação, contribuem para o incremento nos estoques de carbono na biomassa acima do solo nos Sistemas agroflorestais. A riqueza como fator puro contribuiu com 12.7%, a estrutura 8.8% e variação da estrutura 4.8%. Os estoques totais de carbono nos SAFs e florestas secundárias avançadas foram 89.29 e 70.62 Mg ha-1 respectivamente. A recuperação do carbono aos 30 anos de idade em relação à floresta madura atingiu 38% nos SAFs e 27% nas florestas secundárias. Nossos resultados sugerem que os SAFs e florestas secundárias são importantes como sumidouros de carbono e que a riqueza de espécies e a estratificação do sistema influenciam a provisão desse serviço ecossistêmico. A educação formal não guarda relação com a adoção de sistemas biodiversos, nem com a promoção de ações de proteção ambiental. Porém, os agricultores em transição agroecológica têm garantido o aumento da resiliência através do incremento da diversidade de espécies cultivadas e do manejo do solo. Facilitar processos participativos de diálogos e troca de experiências são essenciais para a transição agroecológica. |
Descrição: | 104 f. Tese (Doutorado em Agroecologia) – Universidade Estadual do Maranhão,São Luís,2018. Orientador: Prof. Dr. Guillaume Xavier Rousseau. |
URI: | http://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1317 |
Aparece nas coleções: | DOUTORADO EM AGROECOLOGIA |
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