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dc.contributor.authorViana, Anderson Boás-
dc.date.accessioned2022-06-13T18:44:11Z-
dc.date.available2022-06-13T18:44:11Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.otherCDU: D 393(812.1)-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/jspui/handle/123456789/1311-
dc.description119f. Dissertação (Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia) - Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2021. Orientador: Prof. Dr. Greilson José de Limapt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação tem o objetivo de apresentar o universo do Cemitério do Gavião, a partir das narrativas dos profissionais que lá trabalham. Para tanto, escolhemos como sujeitos da pesquisa, os coveiros, também conhecidos como sepultadores - profissionais que carregam estigmas de profissão discriminada, rejeitada e invisível aos olhos da sociedade, embora paradoxalmente seja considerada uma profissão essencial para a mesma sociedade. Definido o objeto de estudo, esta pesquisa investiga a relação que a profissão do coveiro, carregada de estigmas no imaginário popular, está atrelada aos estigmas reificados na sociedade ocidental contemporânea sobre a morte, sobre o morrer e sobre o próprio cemitério. Neste estudo, portanto, apresentamos e analisamos as questões do dia a dia e os significados construídos pelos próprios coveiros que vivenciam aquele cotidiano (espaço/tempo). Ao longo dos capítulos, repletos de fotografias e, principalmente, narrativas, são observadas as práticas triviais, os gestos, as expressões faciais e a rotina operacional do trabalho, nos possibilitando conhecer histórias e estórias até então silenciadas. Para melhor compreensão da proposta desta dissertação, a sua construção se deu em cinco capítulos. Assim, após a introdução, são abordados, os desdobramentos do tema, percebendo nas narrativas, assuntos como percepção dos estigmas, o modo de trabalho e organização diária, os filmes e a literatura que ratificam a imagem estigmatizada do cemitério e dos profissionais que lá trabalham e as relações de afeto estabelecidas naquele ambiente. No capítulo três, discorre-se sobre as especificidades do Cemitério do Gavião, não a partir de descrição literária, mas a partir da percepção dos coveiros sobre o lugar, sobre as suas características, sobre a arte cemiterial e sobre as lendas. No quarto capítulo faz-se uma análise crítica acerca do Cemitério do Gavião como um lugar de memória e práticas de ritualização, para tanto relacionamos diferentes autores que tratam sobre a temática e apresentamos os rituais percebidos diariamente no cemitério, bem como foi possível refletir sobre os rituais em tempo de pandemia e como esse período tem afetado a rotina no/do cemitério. Para conclusão da pesquisa, apresentam-se as considerações finais de forma reflexiva sobre o percurso e sobre as observações do campo. Percebe-se que o Cemitério é um lugar de diferentes interpretações, um bem integrante da consciência de uma sociedade, portanto, paradoxalmente, um lugar de vidapt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectCemitério do Gaviãopt_BR
dc.subjectCoveirospt_BR
dc.subjectEstigmaspt_BR
dc.subjectRituaispt_BR
dc.titleExperiência da morte como experiência de vida: coveiros, “observadores privilegiados da despedida”pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia - CCSA - Dissertações

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