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Título: Sanidade do ambiente e da ostra Crassostrea gasar cultivada no município de Primeira Cruz, Maranhão, Brasil: aspectos microbiológicos, parasitológicos e de fauna associada
Título(s) alternativo(s): Health of the environment and the Crassostrea gasar oyster cultivated in the municipality of Primeira Cruz, Maranhão, Brazil: microbiological, parasitological and associated fauna aspects
Autor(es): Mendes, Denise Carla da Silva
Data do documento: 2019
Editor: UEMA
Resumo: O presente trabalho objetivou avaliar os aspectos microbiológicos, por meio da pesquisa de bactérias do gênero Vibrio sp., Coliformes e Salmonella spp., além de parasitas patógenos na ostra Crassostrea gasar e na água de cultivo em Primeira Cruz, Maranhão, assim como identificar e quantificar a fauna associada às ostras. As amostras para microbiologia e análise de patógenos foram coletadas nos meses de novembro e dezembro de 2017 (período seco) e março e maio de 2018 (período chuvoso). As amostras para fauna associada foram colhidas nos três primeiros meses citados e em julho de 2018. Os resultados demonstraram que o Número mais provável (NMP) de coliformes Totais nas amostras de ostras o de variou de <3,0 a 210 NMP/g. O NMP de coliformes termotolerantes da água do cultivo foi <1,8/100 mL e o das amostras de ostras variou de <3,0 a 23 NMP/g. Vibrio sp. obteve mínimo de 2,6x102 e máximo 3,6x102 UFC/g, já Salmonella sp. foi ausente em todas as amostras. Quanto aos patógenos foram identificados Nematopsis sp.,Bucephalus sp., Tylocephalum sp., Bactérias Rickettsia sp. Turbelários e metazoários não identificados. A prevalência total foi de (33,7%) e os parasitos mais prevalentes foram os Metazoários e Nematopsis sp. (11,2%) com infecções variando de moderadas a leves. Bucephalus sp. foi prevalente apenas em novembro e foi mais comumente localizado nas gônadas e glândula digestiva. Em intensidade elevada a infecção provocou intensa ocupação das gônadas com esporocistos e cercarias. Em relação a fauna acompanhante, foram quantificados 1321 indivíduos pertencentes a 28 táxons associados ao cultivo de ostra. O sub-flio Crustacea foi o mais abundante nas amostras (69,03 %) seguido pelo filo Mollusca, (22,93%). As espécies dominantes foram Amphibalanus amphitrite, Amphibalanus venustus e Stramonita haemastoma que juntos somaram (72,89 %) da população. As ostras e a água do ambiente apresentaram qualidade microbiológica dentro dos padrões, porém, ressalta-se a importância da criação de legislação que regulamente níveis basais para os demais grupos bacterianos causadores de gastroenterites envolvendo o consumo de moluscos consumidos in natura. A prevalência de 7 patógenos nos animais foi considerada baixa e os patógenos presentes nos tecidos das ostras não causaram grandes danos ao animal com exceção de Bucephalus sp. que é um potencial causador de castração parasitária. Os invertebrados possivelmente prejudiciais as ostras foram os caracóis do gênero Stramonita e as cracas Amphibalanus que possuem relações de competição e predação, sendo necessárias medidas de monitoramento e manejo para evitar perdas na população de ostras cultivadas.
Palavras-chave: Ostreicultura
Microbiologia
Parasitos
Fauna associada
Oyster Farming
Microbiology
Parasites
Associated fauna
Aparece nas coleções:Mestrado em Recursos Aquáticos e Pesca - CECEN - Dissertações

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