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dc.contributor.authorSantos Filho, Antonio Jorge dos-
dc.date.accessioned2020-02-13T16:56:53Z-
dc.date.available2020-02-13T16:56:53Z-
dc.date.issued2017-06-30-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uema.br/handle/123456789/1172-
dc.description62 f.Dissertação (Mestrado em Biodiversidade, Ambiente e Saúde) – Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Estudos Superiores de Caxias,Caxias,2017.Orientadora: Profa. Dra. Luiza Carla Barbosa Martinspt_BR
dc.description.abstractEntre os insetos eussociais as formigas constituem até 50% da biomassa animal terrestre nas florestas tropicais, pertencentes à Ordem Hymenoptera, a superfamília Formicoidea e a família Formicidae, detêm uma complexa organização social. São amplamente distribuídas nos ecossistemas, fáceis de serem amostradas, detêm alta plasticidade comportamental possuem grande diversidade de espécies, de forma que atuam em diversos níveis tróficos nos ecossistemas. Podem ser utilizadas como bioindicadoras das alterações ambientais, sejam eles naturais ou antrópicos. Neste estudo, avaliamos os efeitos da complexidade estrutural dos habitas sobre as comunidades de formigas epigéicas. As coletas de Formicidae foram realizadas em quatro áreas no povoado Condurú município de Codó, a leste do Maranhão: mata de cocais, cerradão, monoculturas de milho e mandioca. Em cada uma das quatro áreas, foram coletadas 30 amostras de formigas da epigéicas utilizando pitfall simples (água e detergente), 30 amostras com iscas sardinha e outros 30, com iscas mel totalizando 360 amostras. As coletas foram realizadas no período de julho a setembro. Em suma foram catalogados 71 espécies, distribuídas em 24 gêneros, 9 tribos e 7 subfamílias. Sendo a riqueza estimada por Chao2 é de 101.16 espécies. Entre as subfamílias, Myrmicinae apresentou a maior abundância, já entre as áreas mata de cocais obteve maior riqueza com 40 espécies, seguida pelo fragmento de cerradão (37) espécies e os cultivo de milho (32) e cultivo de mandioca (27). As análises estatísticas indicaram Dorymyrmex goeldii (24,22%), como a espécies mais frequente nos ambientes, sendo a mesma classificada como constante (y) no cultivo de mandioca. As espécies Camponotus crassus, D. goeldii, Pheidole sp1 e Pheidole sp4 foram dominantes nas quatro áreas em estudo. Já C. crassus, Crematogaster sp4, D. gigantea, D. goeldii, Pheidole sp1, Pheidole sp3, Pheidole sp12, Solenopsis sp1 e Odontomachus sp1 foram coletadas nas quatro áreas em estudo. A armadilha pitfall simples obteve maior eficiência na captura de espécies. As áreas de cerradão e mata de cocais, possuem maior similaridade entre si e maior riqueza específica, talvez por apresentarem maior complexidade de habitats do que as áreas cultivadas por mandioca e milho. O índice de diversidade Shannon–Wiener apontou mata de cocais como a área mais diversa (1,51), seguida cerradão (1,48), cultivo milho (1,37) e cultivo de mandioca (1,31). Pela análise da curva de rarefação o esforço amostral não foi o suficiente para caracterizar o ambiente em relação às espécies presentes nele, pois a curva referente ao número de espécies não se estabilizou. Em suma, as áreas de mata de cocais e cerradão aportam maior riqueza e diversidade quando comparadas as áreas cultivadas por milho e mandioca, de fato estes resultados podem ser atribuídos ao tamanho das áreas, complexidade estrutural dos habitas, hábitos alimentares e as interferências antrópicas ocorridas nas áreas cultivadas. No estado do Maranhão, poucos trabalhos de levantamentos da fauna de formiga, no entanto, o presente trabalho é pioneiro para cidade de Codó com 71 novos registros adicionando 17 novos registros para diversidade de Formicidae do estado do Maranhão.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUEMApt_BR
dc.subjectFormigaspt_BR
dc.subjectDiversidadept_BR
dc.subjectBioindicadoraspt_BR
dc.subjectMonoculturaspt_BR
dc.subjectPitfallpt_BR
dc.titleComunidades de formigas (hymenoptera: formicidae) em monoculturas e fragmentos florestais, a leste do Estado do Maranhão, Brasilpt_BR
dc.typedissertationpt_BR
dc.identifier.cduD 595.79(812.1)-
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