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Título: Família molossidae (mammalia, chiroptera) de ocorrência em biomas maranhenses no enfoque morfológico, molecular e circulação do vírus rábico
Autor(es): Mendes, Samira Brito
Data do documento: 2017-12-21
Editor: UEMA
Resumo: Os morcegos pertencem à ordem Chiroptera, segunda maior ordem de mamíferos em diversidade de espécies. Os Molossídeos compõem um importante segmento da fauna de quirópteros, com implicações ecológicas, econômicas e sanitárias. Apesar do grande número de caracteres morfológicos e moleculares utilizados para a identificação e reconstruções filogenéticas das espécies de morcegos, os resultados ainda são inconclusivos. Marcadores moleculares têm sido amplamente usados como ferramentas em estudos populacionais e filogenéticos, aumentando a capacidade em identificar espécies. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo caracterizar através da morfologia, morfometria, craniometria e dados moleculares os morcegos da família Molossidae de ocorrência nos biomas Cerrado e Amazônia maranhenses, bem como, detectar presença/ausência do vírus rábico. Para tanto fez-se expedições para os municípios maranhenses: Godofredo Viana, Carutapera, Cândido Mendes e Caxias. Após a coleta os morcegos foram levados ao Laboratório de Genética e Biologia Molecular do CESC/UEMA, onde ocorreu a identificação morfológica com base em chaves de classificação, retirada do tecido muscular, que foi armazenado e fixado em álcool a 90% para a realização dos estudos moleculares, e tecido encefálico para o teste de Imunofluorescência Direta. Após identificação, fotografias e retirada das medidas morfométricas foi realizada a retirada da estrutura craniana dos espécimes pela abertura bucal com o rebatimento da pele. Com auxílio de paquímetro manual, foram aferidas 15 medidas morfométricas e 25 craniométricas. O DNA total foi obtido utilizando o kit PROMEGA, o isolamento e amplificação dos genes rRNA 16S e COI ocorreu via Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) usando-se primes específicos e os produtos das PCRs purificados foram sequenciados. As análises moleculares foram realizadas por softwares como: BIOEDIT 7.0 e MEGA 7.0. Para a identificação correta das espécies e análises de similaridades foram usadas as plataformas BOLD Systems v3 e BLAST. A análise multivariada foi realizada no software STATISTICA 7.0. O diagnóstico para o vírus da raiva ocorreu através da técnica da Imunofluorescência Direta (IFD) no Laboratório de Virologia da Universidade Estadual do Maranhão, Campus São Luís. Nesse estudo, 115 espécimes distribuídos em seis espécies e quatro gêneros, pertencentes à família Molossidae foram registrados para os biomas maranhenses. Para as espécies do gênero Molossus, a discriminação entre as variáveis pelo método de stepwise foi significativa, tanto para os machos λ=00020, F= (26,8) =21.516 p< 0001, quanto para as fêmeas com valores de λ= 00430, F= (36,59) =8.8476 p< 0000. Os dados moleculares a partir do gene rRNA 16S mostraram uma média de divergência intraespecífica variando de 0 a 1,4%. Para o gene COI a média divergência intraespecífica variou de 0,7 a 1%. A morfologia, considerando morfometria, craniometria e dados moleculares registram a ocorrência de seis espécies para a família Molossidae sendo elas: Molossus rufus (Geoffroy, 1805) Cynomops abrasus (Temminck,1826) Nyctinomops laticaudatus (E. Geoffroy 1805) Molossops temminckii (Williams e Genoways, 1980) e Cynomops planirostris (Peters,1866) para o bioma Cerrado e Molossus molossus (Pallas, 1766) para o bioma Amazônia. As amostras de tecido encefálico submetidas ao teste de (IFD), apresentaram resultados negativos.
Palavras-chave: Morcegos
DNA mitocondrial
Raiva
Morfologia
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciência Animal - CCA - Dissertações

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