Eficiência de óleos brutos vegetais no controle de Aceria guerreronis e sua compatibilidade com Typhlodromus (Anthoseius) ornatus (Acari: Eriophydae, Phytoseiidae)

Freitas, Giselle Santos de

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Título:	Eficiência de óleos brutos vegetais no controle de Aceria guerreronis e sua compatibilidade com Typhlodromus (Anthoseius) ornatus (Acari: Eriophydae, Phytoseiidae)
Autor(es):	Freitas, Giselle Santos de
Membro da Banca:	Galvão, Andréia Serra
Membro da Banca:	Passos, Eliana Maria dos
Data do documento:	2016-02-15
Editor:	UEMA
Resumo:	O ácaro-da-necrose Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae) é uma praga chave do coqueiro no mundo. Os ácaros predadores da família Phytoseiidae são considerados seus principais inimigos naturais, sendo Typhlodromus (Anthoseius) ornatus frequentemente relatado em associação com este eriofídeo. Óleos brutos vegetais vêm sendo usados para o controle dessa praga, no entanto, existem poucos estudos sobre seu efeito no ácaro-da-necrose e em ácaros predadores. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a toxicidade e repelência dos óleos brutos de coco e dendê ao ácaro-da-necrose e ao ácaro predador T. ornatus bem como avaliar o efeito subletal do óleo bruto de coco na resposta funcional e numérica do ácaro predador T. ornatus. O ácaro predador foi 6,43 vezes mais tolerante ao óleo bruto de coco e 3,84 vezes mais tolerante ao óleo bruto de dendê que o ácaro-da-necrose. A CL50 do óleo bruto de dendê, estimada para A. guerreronis, não repeliu o ácaro predador e foi repelente ao ácaro-da-necrose apenas após 1 hora da exposição. A CL99 do óleo bruto de dendê repeliu o predador apenas após 1 hora da exposição e foi repelente ao ácaro-da-necrose após 1 e 24 horas. Somente a CL99 do óleo bruto de coco foi repelente ao ácaro-da-necrose, e não repeliu o predador. Adicionalmente, fêmeas de T. ornatus expostas e não expostas ao óleo bruto de coco apresentaram resposta funcional tipo III, indicando que a mortalidade de presas pode aumentar com o aumento da sua densidade, independente da exposição ao óleo. O tempo de manipulação e a taxa de ataque não foram alterados pela exposição do predador ao óleo bruto de coco. A oviposição de fêmeas do predador expostas a água destilada aumentou até a densidade de 200 presas, a partir da qual houve uma redução drástica na produção de ovos, mas, para fêmeas expostas ao óleo bruto de coco, houve um aumento crescente do número de ovos, no entanto com um menor pico. Em conclusão, os óleos brutos de coco e dendê são mais tóxicos e repelentes ao ácaro-da-necrose que ao ácaro predador T. ornatus, e o óleo bruto de coco é compatível com esse predador. Portanto, ambos os óleos poderiam ser usados em programas de manejo dessa praga
Resumo:	The coconut mite Aceria guerreronis (Acari: Eriophyidae) is a key pest of coconut worldwide. Predatory mites of the family Phytoseiidae are considered its main natural enemies, being Typhlodromus (Anthoseius) ornatus frequently reported in association with this pest mite. Crude vegetal oils have been used to control this pest however, there are few studies on the effect of these oils to the coconut mite and to predatory mites. The study aimed to evaluate the toxicity and repellency of crude coconut and palm oils to the coconut mite and the predatory mite T. ornatus as well as to assess the sublethal effect of crude coconut oil in functional and numerical response of the predatory mite T. ornatus. The predatory mite T. ornatus is 6.43 times more tolerant to crude coconut oil and 3.84 times more tolerant to crude palm oil than the coconut mite. The LC50 of crude palm oil, estimated for A. guerreronis, did not repel the predatory mite and repelled the coconut mite only after 1 hour of exposure. The LC99 of crude palm oil repelled the predator only after 1 hour of exposure and was repellent to the coconut mite after 1 and 24 hours. Only the LC99 of crude coconut oil was repellent to the coconut mite, but was not repellent to the predator. Additionally, sprayed and unsprayed females of T. ornatus presented a type III functional response, indicating that the mortality of prey increase with increasing density irrespective of oil spraying. Handling time and attack rate did not changed by exposing the predator to crude coconut oil. The oviposition of predator females exposed to distilled water increased until the density 200, from which there was a dramatic reduction in egg production, but for females exposed to crude coconut oil, there was an increasing number of eggs produced although with a lower peak. In conclusion, the crude coconut and palm oils were more toxic and repellent to coconut mite in comparison with the predatory mite T. ornatus, and the coconut oil is compatible with this predator. Therefore, both oils could be used in management programs of this pest mite
Palavras-chave:	Ácaros predadores Cocos nucifera Controle biológico Praga
Aparece nas coleções:	Mestrado em Agroecologia CCA - Dissertações

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