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Título: Brechas no cativeiro: práticas educativas de mulheres escravizadas no Maranhão Oitocentista
Autor(es): Lisbôa, Elaine Regina Mendes Pinheiro
Data do documento: 2016
Editor: UEMA
Resumo: As novas discussões instigadas pela História Cultural, História da Educação e os Estudos de Gênero desmistificam representações que fazem parte de uma memória coletiva acerca da educação dos sujeitos escravizados, em um contexto de dominação da elite masculina no qual os papéis sociais eram legitimados a partir do ser homem ou ser mulher, condição jurídica, financeira e nível da instrução escolar, enquadrando as mulheres escravizadas em um lugar de exclusão diante dos padrões civilizatórios da época. Nessa perspectiva, a pesquisa tem como objetivo analisar as práticas educativas, formais e informais, de mulheres escravizadas por meio do cruzamento de fontes documentais que dão indícios de que essas mulheres, através das brechas no cotidiano, participaram de diversos processos de ensino e aprendizagem, como aprender a ler e escrever, além de ofícios como cozinheiras, engomadeiras, lavadeiras, amas de leite, tabuleiras, mucamas, benzedeiras, entre tantas outras atividades que exigiam múltiplas aprendizagens. E partir dessa nova abordagem, perceber construções que deslocam a mulher escravizada do patamar apenas de submissão e exploração, percebendo-as enquanto sujeitos em processos de busca por sua autonomia
Palavras-chave: Mulheres Escravizadas
Práticas Educativas
Maranhão Oitocentista
Aparece nas coleções:Mestrado em História - CECEN - Dissertações 

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