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Título: Variação morfometrica e alometria de Cetengreaulis edintulus (Curver,1829) (Ostruchys Engraulidae) na costra do Brasil
Autor(es): Cavalcante, Adriana do Nascimento.
Data do documento: 2016
Editor: UEMA
Resumo: Cetengraulis edentulus é um pequeno clupeídeo pelágico amplamente distribuído, ocorrendo desde o Sudeste do Atlântico, das Antilhas a Cuba, até do Sudeste do Brasil. É considerada um importante elo da cadeia trófica, uma vez que converte a biomassa fitoplânctônica para níveis maiores de consumidores. Além disso, a dinâmica de entrada dessa espécie na costa Norte/Nordeste cronometra a entrada de grande pelágicos de maior importância comercial, como o Macrodon ancylodon e Scomberomus brasiliensis. Apesar da importância econômica e ecológica dessa espécie, inexistem estudos que abordem a história de vida de C. edentulus, principalmente na costa Norte/Nordeste. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi descrever variações na forma de C. edentulus utilizando morfometria geométrica e caracterizar o crescimento alométrico da espécie na região Norte/Nordeste. Para a análise morfométrica, foram utilizadas imagens de 465 espécimes, utilizando 17 marcos anatômicos. Para análise de crescimento alométrico utilizou-se dados de comprimento total e peso total de 495 espécimes, com aplicação do modelo alométrico de Huxley (y = axb ), sendo as regressões obtidas comparadas entre si. O coeficiente “b” foi testado (teste t) quanto à isometria/alometria. A análise de Procrustes ANOVA revela diferenças significativas entre machos e fêmeas quanto a forma corporal, mas não verifica diferenças quanto ao tamanho. A Análise de Variáveis Canônicas apresentou dois componentes principais com maior variação entre machos e fêmeas. Para os dois sexos, o primeiro eixo diferencia as populações da costa Norte (Pará) e da costa do Maranhão, das populações do Rio de Janeiro. As deformações corporais que diferem a população da Baia de Guanabara das demais estão relacionadas às regiões dorsais e ventral-anterior do corpo, com maior altura corporal e variações nas nadadeiras pélvica, peitoral e dorsal, conferindo maior potencial de manobrabilidade à população. Os segundos eixos canônicos diferenciam as populações do Maranhão em dois grupos, o primeiro formado pelas populações de Guimarães e Primeira Cruz e o segundo pelas populações de Raposa, sendo que a população do Pará assume posição intermediária. Entre as hipóteses que explicam a diferenciação das populações analisadas, discute-se sobre a atuação das condições térmicas. Enquanto que a similaridade entre as populações da costa do Maranhão é atribuída ao ciclo de vida migratória da espécie. As relações comprimento-peso tenderam a apresentar alometria positiva, não havendo diferenças entre os sexos e entre os estágios juvenis e adultos, evidenciando não haver dimorfismo sexual e interferência os aspectos ontogenéticos para C. edentulus na região estudada.
Palavras-chave: Forma
Morfometria
Alometria
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Aparece nas coleções:Mestrado em Recursos Aquáticos e Pesca - CECEN - Dissertações

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